terça-feira, 24 de dezembro de 2013

(Notícias) - Drones podem revolucionar a agricultura

«Agricultores acreditam que drones podem revolucionar a agricultura




Nos últimos tempos, várias empresas começaram a equacionar o uso de drones para potenciar os seus negócios, como Amazon. No entanto, a utilização de drones nos Estados Unidos – que será o provável pioneiro da utilização destes aparelhos para fins comerciais – carece ainda de regras.

Ainda assim, Robert Blair, um agricultor do estado de Idaho não esperou pelo estabelecimento de regras por parte dos reguladores norte-americanos e, juntamente com um amigo, construiu o seu próprio drone. O aparelho foi equipado com câmaras de vigilância e é utilizado para monitorizar os seis quilómetros quadrados de exploração agrícola que este agricultor possui.

O aparelho construído por este agricultor é do tamanho de um peru, refere o Huffington Post, com cerca de 4,5 quilogramas e 1,5 metros de comprimento e vigia as vacas e os campos de trigo, ervilhas, alfafa e cevada de Blair. “É uma óptima ferramenta para recolher informação etomar melhores decisões e isto é apenas o início do que podem [os drones] fazer pelos agricultores”, afirma Robert Blair.

Os especialistas indicam que a agricultura será o mercado comercial mais promissor para os drones, já que a tecnologia se adequa perfeitamente a grandes explorações agrícolas e vastas áreas rurais, onde as questões de privacidade e segurança são uma preocupação menor.

Actualmente, agricultores, investigadores e empresas estão a desenvolver aeronaves não tripuladas equipadas com câmaras e outros sensores para vigiar as colheitas ou monitorizar as doenças e a aplicação de fertilizantes ou pesticidas de alta precisão. Os drones são já utilizados na agricultura, mas em outros países, como o Brasil ou o Japão.

E as aplicações são consideráveis: os aparelhos podem ser utilizados para afastar pássaros, para polinizar árvores, monitorizar os sistemas de regra, de plantação ou colheita. A tecnologia pode revolucionar a agricultura, assim acreditam os agricultores, aumentando a saúde das plantações, melhor as práticas de gestão das explorações, reduzir os custos e aumentar os lucros.

Até agora, os drones têm sido utilizados para fins militares, mas o interesse em encontrar outras aplicações para os aparelhos está a aumentar. No entanto, estas possibilidades estão limitadas pela regulação do espaço aéreo e da privacidade, pelo menos nos Estados Unidos.

A Federal Aviation Administration (FAA), o regulador aéreo norte-americano, não permite uso de drones para fins comerciais. As empresas e investigadores podem apenas utilizá-los, sob autorização da FAA, para testes, voos experimentais e treino dos operadores.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/12/23/agricultores-acreditam-que-drones-podem-revolucionar-a-agricultura/]

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

(Notícia) - Rendimento da agricultura cresce 4,5% num ano

«Preços da batata dispararam 80%. Primeira estimativa das contas económicas, divulgadas pelo INE, destaca boa produção de cereais e frutos.




O rendimento da actividade agrícola em Portugal deverá crescer 4,5% em termos reais este ano, em comparação com 2012. De acordo com as Contas Económicas da Agricultura, divulgadas nesta sexta-feira pelo INE, o crescimento do Valor Acrescentado Bruto (VAB) de 9,6% explica este desempenho e acabou por compensar as descidas estimadas dos subsídios à produção (-11,4%).

O INE prevê que o montante de subsídios pagos à actividade agrícola este ano caia 14% face a 2012 – no ano passado foram pagos valores ainda referentes a 2011 e, por isso, os valores foram elevados. Prevê-se, nomeadamente, uma diminuição de 24,3% nos apoios aos produtos. Este ano, também se verifica uma “ligeira redução do volume de mão-de-obra agrícola”, de 0,5%, escreve o INE. Estes dados referem-se ao rendimento gerado pela actividade agrícola e não ao rendimento dos agricultores.

Prevê-se um aumento dos preços e uma queda de volume, mas há diferenças entre a produção vegetal e a animal. A primeira mostra aumentos em volume e preço (3,7% e 3,9%, respectivamente). Já a produção animal cai em volume (-4,4%), mas aumenta nos preços (3,9%).

Preço da batata aumenta 80%, produção de azeite em alta
As boas colheitas de cereais, plantas forrageiras e frutos ajudaram a agricultura nacional. Foi entre os vegetais e produtos hortícolas que se registou maior aumento de preços: na batata disparou 80% face ao ano passado. “A perspectiva de uma má campanha de batata, com dificuldades de sementeira dado o excesso de humidade no solo, provocou um acréscimo pronunciado do preço, em particular da batata de conservação”, detalha o INE.

Relativamente ao azeite, prevê-se um acréscimo de produção em volume (+17,2%), “dado que o aumento da quantidade de azeitona apanhada na presente campanha foi significativo (+17,9%)”, adianta o instituto, sublinhando que o preço não deverá registar alterações significativas.

A produção animal continua a sentir efeitos da seca de 2012, que prejudicou os nascimentos este ano. A adaptação às novas normas de bem-estar animal da União Europeia também afectou o volume de produção. Contudo, os preços dos suínos, aves de capoeira e leite aumentaram.

Dados do Eurostat divulgados nesta sexta-feira mostram, por seu lado, que o rendimento médio na agricultura nacional está em contraciclo com a média da União Europeia. Portugal é o oitavo país da UE com a variação mais positiva.
Na UE a 28, o rendimento deste sector desceu 1,3%, depois de ter crescido 0,3% em 2012. Aumentou em 15 Estados membros e caiu em 13. Holanda, Roménia, Espanha e Itália foram os que maiores subidas registaram. Do lado oposto, estão a Estónia, França, Croácia e Alemanha.» - Público [http://www.publico.pt/economia/noticia/rendimento-da-agricultura-cresce-45-num-ano-1616173]

(Notícia) - Como alimentar galinhas sem ração e milho

Como alimentar galinhas sem ração e milho




A produção animal actual pressupõe que a maior parte dos animais para consumo sejam criados em explorações agrícolas, com uma alimentação que o potencie o máximo crescimento no menor curto espaço de tempo. No caso das galinhas, a alimentação é feita à base de ração e milho.

Porém, começam a aparecer explorações que alimentam as suas galinhas a partir de uma mistura de restos de alimentos, grãos e outros produtos orgânicos, também conhecida como composto. No composto, as galinhas podem não só encontrar restos de alimentos como insectos e vermes e até micélio, uma dieta muito mais nutritiva que a tradicional dieta de milho e ração.

Uma exploração agrícola que é exemplo desta prática é a Vermont Compost, cuja principal actividade é a produção de composto para a produção orgânica. Paralelamente, Karl Hammer, que gere a empresa, também cria galinhas, que são alimentadas com composto, refere o Treehugger. As galinhas são libertadas em grandes áreas onde está depositado o composto – nas suas últimas fases de processamento – e procuram o seu próprio alimento.

Este sistema permite não só evitar a desflorestação de mais áreas para aumentar a produção agrícola como também rentabilizar o destino do composto que, antes de servir de fertilizante, serve de alimento para as galinhas. - Green Saversd [http://greensavers.sapo.pt/2013/12/15/como-alimentar-galinhas-sem-racao-e-milho/]