sexta-feira, 15 de novembro de 2013

(Notícia) - O projecto português que está a criar pastagens “extraordinariamente produtivas”

«O projecto português que está a criar pastagens “extraordinariamente produtivas”



O Terraprima é um dos projectos mais incríveis – e simples –, desenvolvido de raiz em Portugal para combater as alterações climáticas. O projecto, que começou no Instituto Superior Técnico (IST), promove o aumento da matéria orgânica no solo, propiciando um aumento da retenção de água e a fertilidade do solo e, paralelamente, diminuindo a sua susceptibilidade à erosão, mitigando os efeitos da seca e más práticas agrícolas.

Estas pastagens semeadas biodiversas são já usadas por cerca de mil agricultores portugueses, sobretudo no centro e sul do País, que em vez de semearem apenas uma espécie – ou deixarem o gado em pasto espontâneo – semeiam uma mistura com uma grande variedade de plantas.

“São pastagens extraordinariamente produtivas – chegam a semear-se 20 tipos diferentes de plantas. Como os trevos, que têm capacidade de ir ao ar buscar azoto e transformá-lo num fertilizante que põem no solo”, explicou ao Economia Verde Tiago Domingos, professor do IST e responsável pela Terraprima.

Por outro lado, este prado é usado para sequestrar dióxido de carbono, um dos principais responsáveis pelo efeito de estufa e alterações climáticas. “Através da fotossíntese, as plantas tiram dióxido de carbono da atmosfera e vão transformá-lo na biomassa do solo”, continua Vítor Domingos.

Os agricultores que aceitarem a proposta da Terraprima recebem um pagamento através do Fundo Português de Carbono (FPC), por estarem a ajudar o País a emitir menos dióxido de carbono para a atmosfera.» - GreenSavers [http://greensavers.sapo.pt/2013/11/14/o-projecto-portugues-que-esta-a-criar-pastagens-extraordinariamente-produtivas-com-video/]

sábado, 2 de novembro de 2013

(Notícia) - Noruega alberga depósito de todas as sementes da humanidade

«Noruega alberga depósito de todas as sementes da humanidade





Situado numa ilha do Árctico, na costa da Noruega, o cofre de sementes global Svalbard abriga mais de dois mil milhões de sementes, de quatro milhões e meio de diferentes tipos.

O reservatório foi criado pelo conservacionista Cary Flower, da Global Diversity Trust, tendo a sua construção custado pouco mais de €4 milhões (R$ 13,8 milhões). Desde a sua abertura, em 2006, aceitou o depósito de sementes de todo o mundo.

Este banco de sementes é capaz de resistir a um ataque nuclear e tem como objectivo preservar as culturas da ocorrência de desastres naturais, das mudanças climáticas, da natureza e de guerras.

As baixas temperaturas e o reduzido limite de oxigénio no interior do reservatório previnem o envelhecimento das sementes. A estrutura circundante às instalações ajuda a manter a reduzida temperatura das sementes, caso o fornecimento de energia eléctrica falhe.


Estas incríveis imagens, tiradas pelo fotógrafo Jim Richardson, dão um raro vislumbre do interior do reservatório de sementes, designado “Dia do Julgamento”, o qual protege o fornecimento alimentício de todo o mundo.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/11/01/noruega-alberga-deposito-de-todas-as-sementes-da-humanidade-com-fotos/]

(Notícia) - Maior concentração da produção garante autosuficiência portuguesa nos cereais

«Maior concentração da produção garante autosuficiência portuguesa nos cereais


Portugal reúne condições para se tornar autosuficiente na produção de determinados cereais, oleaginosas e proteaginosas, combatendo as importações que dominam o mercado, revela um estudo divulgado em Elvas, Alentejo, pela Associação Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas (ANPOC).

Para combater as importações, Bernardo Albino, o presidente da ANPOC, defendeu uma “maior concentração” da produção, cabendo às organizações de produtores o trabalho de concentrarem a produção e gerar uma “maior homogeneidade” do produto ano após ano.

“Acreditamos piamente que esse caminho é possível, assim queira o Estado, os produtores e a indústria”, explicou à Lusa Bernardo Albino.

O estudo não abrange determinados cereais, como o milho, o sorgo e o arroz, dedicando-se a investigação ao mercado dos trigos (mole e duro), aveia, triticale, centeio, cevada, girassol, soja, feijão, fava e ervilha.

“Dentro destes produtos que organizámos por fileiras, estudámos de que forma a produção agrícola nacional poderia gerar mais rendimento para os agricultores e organizações de produtores. Estamos a falar de importações no sector num valor superior de mil milhões de euros por ano”.

O dirigente agrícola observou que o estudo revela, ainda, que Portugal “não é muito competitivo” na produção de produtos agrícolas indiferenciados, defendendo que o País tem de apostar na “qualidade”.

“Nós não temos capacidade para ser auto suficientes em várias áreas, mas nos produtos de menor valor acrescentado temos imenso espaço para crescer, como é o caso da cevada dística, trigo duro, trigo mole, grão, fava, entre outros”.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/11/01/maior-concentracao-da-producao-garante-autosuficiencia-portuguesa-nos-cereais/]