sábado, 28 de setembro de 2013

(Notícia) - Falta de matéria-prima deixa indústria do tomate aquém da capacidade

«A falta de matéria-prima para a indústria da transformação de tomate está a condicionar as fábricas, penalizando o rendimento dos agricultores e dos industriais, lamentou o secretário-geral da associação do sector, Miguel Cambezes.




A "culpa" foi da chuva tardia deste ano, que impediu as plantações na sua época habitual (final de Março).

"Começámos com um atraso de três semanas e as temperaturas, que não foram as habituais, não ajudaram na maturação do fruto", explicou o responsável da Associação dos Industriais de Tomate (AIT), caracterizando a campanha deste ano como "atípica e difícil".

As fábricas ressentiram-se e estão a trabalhar abaixo da sua capacidade máxima de laboração, que seria, em condições normais, de sete dias por semana, 24 horas por dia.

Segundo Miguel Cambezes, Portugal devia estar a transformar, nesta época, entre 170 a 180 mil toneladas de tomate, mas não vai além das 115 a 120 mil toneladas por semana.

"Estamos claramente abaixo das nossas capacidades", reforçou, estimando que o rendimento dos agricultores esteja 10% abaixo do que era expectável.

A quebra vai também reflectir-se na indústria, embora o impacto dependa da duração da campanha.

"Nós desejamos que [a campanha] se prolongue até 10 de Outubro, caso o tempo e a maturação do fruto o permitam", sublinhou o secretário-geral da AIT, admitindo que as fábricas fiquem nesta campanha entre 10 a 15% aquém do seu plano de trabalho.

Miguel Cambezes acredita, no entanto, que esta redução não irá causar "uma mossa significativa" na imagem de credibilidade externa da indústria nacional de tomate transformado, que exporta 95% da sua produção.

"Claro que ficar abaixo do que se contratou não é agradável, mas (...) as condições climatéricas são comuns em toda a Europa, com excepção da Grécia e os nossos compradores estão cientes desta realidade", justificou.

Portugal é o segundo maior exportador de tomate transformado, a seguir a Itália, processando anualmente 1.290.000 toneladas que representam um volume de negócios de 265 milhões de euros.

A Europa é o principal destino da produção nacional, seguindo-se o Japão, que representa 10% do total exportado.» - Notícias ao Minuto [http://www.noticiasaominuto.com/economia/110845/falta-de-matéria-prima-deixa-indústria-do-tomate-aquém-da-capacidade]

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

(Notícia) - Banana da Madeira gera receita de 12 milhões por ano

«A banana da Madeira envolve 2.900 produtores e 14% da área agrícola da região está afecta a esta plantação




O secretário regional dos Recursos Naturais e Ambiente da Madeira, Manuel António Correia, disse hoje que a comercialização da banana da região rende cerca de 12 milhões de euros por ano.

A banana da Madeira envolve 2.900 produtores e 14% da área agrícola da região está afecta a esta plantação.

Da produção, 85% destina-se a consumidores fora da Madeira, sobretudo no continente.

Manuel António Correia falava na cerimónia de apresentação de uma parceria entre a empresa Compal, a Gesba - Empresa de Gestão do Sector da Banana - e o Governo Regional da Madeira.

O secretário regional realçou que a nova oferta Compal Clássico Banana da Madeira (sumo) é a "criação de valor indireto e notoriedade" através da "associação a uma marca de prestígio".» - ionline [http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/banana-da-madeira-gera-receita-12-milhoes-ano]

(Notícia) - ONU: Novas práticas podem diminuir 30% das emissões do gado

«As emissões de gases com efeito de estufa produzidas pelo gado, em particular as flatulências das vacas, podem diminuir 30% graças a um uso mais extenso de melhores práticas e das tecnologias existentes, segundo um relatório publicado esta quinta-feira (26-Setembro-2013).




Cerca de 45% destes gases procedem da produção e do processamento de alimentos, 39% da digestão das vacas e 10% da decomposição do esterco, lembra a FAO, a Organização para a Alimentação e a Agricultura das Nações Unidas, que tem a sua sede em Roma, Itália. O resto deve-se ao processamento e ao transporte de produtos de origem animal.

O relatório, intitulado «Enfrentar as mudanças climática através do gado: uma avaliação global das emissões e das oportunidades de mitigação», é o estudo mais exaustivo já realizado até à data, segundo a agência especializada.

No total, as emissões de gases com efeito de estufa associadas às cadeias de produção do gado chegam a 7,1 gigatoneladas (Gt) de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) por ano, o que significa 14,5% de todas as emissões destes gases de origem humana, afirma a organização.

A adopção de melhores práticas e tecnologias existentes para a alimentação, saúde, criação de gado e gestão de esterco, ou o uso de geradores de biogás e dispositivos de economia de energia, permitiriam reduzir a emissão de gases em 30%, calcula a FAO.

No caso dos bovinos, bastaria utilizar um pasto mais fácil de digerir. A genética também poderia ajudar a melhorar espécies para que emitam menos gás.

«Estas novas descobertas demonstram que há um grande potencial para melhorar o comportamento ambiental do sector, e fazem-nos perceber que este potencial está realmente ao nosso alcance», afirmou Ren Wang, vice-director geral da FAO, responsável pelo Departamento de Agricultura e Protecção do Consumidor.

Com a procura crescente de produtos da indústria agro-alimentar, em particular nos países emergentes, «é imperativo que o sector comece agora a trabalhar para alcançar estas reduções, para ajudar a compensar o aumento das emissões globais que o crescimento futuro da produção de gado implicará».

No entanto, nos países desenvolvidos, onde a intensidade de emissões é relativamente baixa, mas o volume global da produção, e, portanto, das emissões, é alto, mesmo uma pequena diminuição na intensidade pode significar ganhos significativos. Este é o caso, por exemplo, da produção leiteira na Europa e na América do Norte, e da suinicultura na Ásia Oriental.» - Diário Digital [http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=658356]

(Notícia) - Paulo Portas critica quem pensa que agricultura é "coisa do passado"

«O presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, criticou as "criaturas" que pensam que a agricultura "é uma coisa do passado", apontando que o sector agrícola representa 20% das exportações nacionais.


Por Lusa - Jornal de Negócios

"Eu sei que há umas criaturas um bocadinho centralistas que acham que a agricultura é uma coisa do passado. Estão redondamente enganados", afirmou Paulo Portas este domingo na Mêda, onde participou num comício de apoio ao candidato César Figueiredo à câmara local.

Segundo o líder nacional do CDS, a agricultura "significa a base de 20% das exportações portuguesas" e no actual momento de crise e de "desemprego duro", permitiu a recuperação de "46 mil postos de trabalho". "Onde há mais investimento de jovens empresários? Na agricultura. É dar-lhes as condições para crescerem, para multiplicarem, para venderem lá fora os seus produtos e também para os venderem adequadamente no mercado interno", referiu Paulo Portas no seu discurso proferido num concelho do interior do país marcadamente rural.

Na sua intervenção, reafirmou que o CDS-PP "é o partido mais próximo da agricultura" e contribuiu "para que as coisas sejam diferentes do que eram há uns anos".

Disse que o programa PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural está a ser "realmente investido na agricultura", o que permite que o dinheiro da Europa para os agricultores "não fique nas Finanças, nem seja devolvido a Bruxelas".

Paulo Portas observou ainda que neste primeiro semestre, "sete mil novos empresários agrícolas" viram os seus projectos aprovados pelo PRODER.

O Governo também está a garantir, entre outros aspectos, os pagamentos do programa "em dia certo" e a taxa de execução é "uma honra" e está "acima da média comunitária, não está como há uns anos atrás nuns vergonhosos 20%", afirmou. Paulo Portas disse que este trabalho resulta da acção desenvolvida pela ministra da Agricultura Assunção Cristas.

No discurso proferido na Casa de Cultura de Mêda, que estava com a lotação esgotada, o presidente do CDS-PP teceu elogios ao candidato à Câmara local, César Figueiredo, que considerou "um grande candidato e uma hipótese de futuro" para aquele concelho de Interior.

Portas observou ainda que ao chegar à cidade de Mêda viu mais cartazes das outras candidaturas à autarquia local do que do candidato do CDS-PP. "Não pensem que a culpa é dele, a culpa é minha. E a razão é muito simples. Eu acho que o país está a passar mal e acho que não se deve gastar muito dinheiro na campanha eleitoral", justificou.» - Sábado [http://www.sabado.pt/Arquivo/Ultima-Hora/Dinheiro/Paulo-Portas-critica-quem-pensa-que-agricultura-e.aspx]

(Notícia) - China compra 30 mil km² de terras aráveis na Ucrânia

«China compra 30 mil quilómetros quadrados de terras aráveis na Ucrânia




O Estado chinês adquiriu 30 mil quilómetros de terras aráveis na Ucrânia, o equivalente a 5% do País e 9% das suas terras aráveis – e a um país como Bélgica ou Arménia. De acordo com a imprensa internacional, incluindo o The Telegraph, o negócio foi feito por um período de 50 anos e tem como pano de fundo os graves problemas nas fontes aquíferas chinesas.

Na verdade, e apesar de ser responsável por 20% do consumo mundial de recursos alimentares, a China apenas consegue produzir, internamente, cerca de metade deste consumo.

O negócio foi intermediado com a sociedade estatal ucraniana KSG Agro e está a espantar, pela sua complexidade, todo o mundo. Estes três milhões de hectares estão situados na região leste de Dnipropetrovsk e serão utilizados, sobretudo, para cultivo de terras e criação de porcos.

Todos os conglomerados chineses terão preferência na compra destes produtos, num negócio avaliado em €2 mil milhões (R$ 6 mil milhões). Este dinheiro será reinvestido para o desenvolvimento da indústra agrícola e melhoramento da rede rodoviária.

Em 2009, o Governo de Madagáscar teve de voltar atrás num acordo semelhante – 1,2 milhões de hectares – com a Coreia do Sul devido os protestos internos. As Filipinas fizeram o mesmo, com a China, pouco tempo depois.

Segundo o blog O Retorno da Ásia, os recursos aquíferos na chinesa representam, per capita, cerca de um quarto da média mundial. Oito das 28 províncias chinesas são tão desérticas como a Jordânia ou a Síria, segundo a China Water Risk, com sede em Hong Kong. O sector agrícola é responsável por cerca de 60% da água consumida na China.

“Para piorar a situação, mesmo naqueles sítios em que existe água, esta encontra-se tão poluída que não pode ser utilizada. Cerca de 40% da água dos maiores rios da China é tóxica ao ponto de não poder entrar em contacto com os seres humanos”, explica o blog.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/09/25/china-compra-30-mil-quilometros-quadrados-de-terras-araveis-na-ucrania/]

sábado, 21 de setembro de 2013

(Notícia) - Agricultura ganha mais de mil empresas em seis meses

«Entre janeiro e junho deste ano foram criadas 1017 empresas agrícolas, segundo dados do Ministério da Agricultura.




No primeiro semestre do ano foram criadas 1017 empresas agrícolas, e entre abril e junho o sector gerou mais de 40 mil empregos. Em 2012, um ano em que a economia nacional caiu 3,2%, a agricultura cresceu 2,8%.

O secretário de Estado da Agricultura explica que entre janeiro e setembro deste ano foram investidos mais de mil milhões de euros em projetos agrícolas, e que se estão a instalar, em média, 280 jovens empresários por mês, nas mais variadas regiões do país.» - Expresso [http://expresso.sapo.pt/-agricultura-ganha-mais-de-mil-empresas-em-seis-meses=f831451]

(Notícia) - Kiwi: Portugal exporta quase metade da produção que continua a crescer

«Kiwi: Portugal exporta quase metade da produção que continua a crescer




A Kiwicoop – Cooperativa Frutícola da Bairrada é um exemplo de sucesso, exportando 50% da produção. Esta empresa de Oliveira do Bairro, fundada há 25 anos, tem 260 sócios e cultiva uma área de 400 hectares, que prevê aumentar para 500 hectares no próximo ano.

Para melhor responder à procura, vai ainda aumentar a capacidade de recepção e conservação para as oito mil toneladas, mais três mil do que dispõe actualmente.

Nos últimos dois anos, a cooperativa escoou quase 12 mil toneladas de kiwi, 50% das quais para mercados externos. O volume de negócios foi de 5,8 milhões de euros em 2012 e deverá chegar aos seis milhões no corrente ano.

A cultura de kiwi em Portugal tem crescido todos os anos. Hoje há mil produtores, concentrados, sobretudo, nas regiões de Entre Douro e Minho e Beira Litoral, que recolheram 22 mil toneladas deste fruto, em 2011, em 2.100 hectares de área cultivada.

As exportações absorvem 40% da produção, enviada sobretudo para Espanha.

As expectativas do sector apontam para uma produção anual a rondar as 40 mil toneladas a curto prazo.

A Nova Zelândia foi o maior produtor mundial de kiwi até finais da década de 1980, quando a Itália assumiu a liderança do mercado. O primeiro pomar em Portugal surgiu em Vila Nova de Gaia, em 1973.» - Veja Portugal [http://www.vejaportugal.pt/kiwi-portugal-exporta-quase-metade-da-producao-que-continua-a-crescer/]

(Notícia) - Suinicultura está a exportar 50% da produção

«Suinicultura está a exportar 50% da produção




A suinicultura está há mais de um ano a exportar 50% da produção, o equivalente a seis milhões de euros anuais, revelou esta quinta-feira, na Batalha, o presidente da Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores (FPAS), Vítor Menino.


Vítor Menino, presidente da Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores (Fotos: Ricardo Graça)

“As exportações são de uma importância fulcral, porque, dada a centralização da procura em Portugal, havia que criar canais alternativos a quem compra a carne em Portugal”, disse Vítor Menino à Veja Portugal, durante o VI Congresso Nacional de Suinicultura, que decorreu no Centro de Exposições Exposalão, adiantando que “há empresas a exportar, não só animais para abate, mas também genética, já com algum peso”.

“A organização a que pertenço está a vender para mercados externos, desde Maio do ano passado, mais de 50% do que produz. E as exportações representam cerca de seis milhões de euros/ano”, destacou o presidente da FPAS, explicando que as saídas “directamente da produção nacional são sobretudo para Espanha”.

No caso da indústria, as exportações destinam-se também, por exemplo, aos PALOP e Macau. Neste momento abrem-se portas para vender para a China e Japão. “Estes dois mercados são importantíssimos. A China pelos volumes que pode abranger, o Japão pela mais valia que pode trazer aos produtos mais valorizados e onde se consiga criar diferenciação”, referiu Vítor Menino.

O nosso País tem uma auto-suficiência de carne de porco de 72% (o consumo desceu 8 a 10%), quando há um ano era da ordem dos 55%. Isto significa que o sector conseguiu recuperar 15% de auto-suficiência.

A produção envolve 4,5 milhões de animais e o sector vale 600 milhões de euros, um crescimento de 20% nos últimos anos, segundo os dados da FPAS, que representa as nove associações de produtores nacionais, três de raças autóctones e seis de produção industrial.

“Temos todas as condições para ser competitivos e nenhuma razão para não sermos auto-suficientes em carne de porco a breve prazo, como éramos há 20 anos. O sector não tem medo de qualquer espaço global em termos tecnológicos e de produtividade. As empresas são competitivas, quer a produzir, quer em custos de produção globais”, concluiu o presidente da FPAS.

As exportações totais de carne de suíno rondaram, em 2011, os 71 milhões de euros e as importações os 401 milhões de euros. Neste ano enviámos 10.080 animais vivos para o estrangeiro (96,9% para Espanha) e 20.526 toneladas de carne (34,6% para Espanha). Comprámos 117.769 animais vivos (99,7% em Espanha) e 100.551 toneladas de carne (96,6% em Espanha).» - Veja Portugal [http://www.vejaportugal.pt/exportacoes-tem-uma-importancia-fulcral-diz-o-presidente-da-fpa-suinicultores/]

(Notícia) - Maior unidade de secagem de milho do Baixo Alentejo

«Vai ser inaugurada na próxima sexta-feira, em Ferreira do Alentejo, a Plusalfundão – maior unidade de secagem de milho do Baixo Alentejo, com capacidade para secar 1.000 toneladas / dia de milho e armazenar mais de 23.000 toneladas.




O milho é a cultura arvense mais representativa da agricultura de regadio nacional, ocupando cerca de 40% da área total de cereais e sendo responsável pela produção de mais de 80% do total dos cereais portugueses.

Portugal possui condições de excelência para a produção desta cultura, sendo reconhecido que os produtores nacionais se encontram entre os mais competitivos a nível mundial.

Na última campanha, a área de milho para grão aumentou, em Portugal, cerca de 7.000 hectares, tendo-se registado o maior aumento de área no Alentejo, nomeadamente na área de influência do Alqueva onde as áreas cresceram cerca de 2.300 hectares, esperando-se um incremento da produção superior a 30.000 toneladas.

No perímetro de rega do Alqueva existem cerca de 48.600 hectares de área com boa aptidão para a cultura do milho, dos quais perto de 12.600 hectares têm uma elevada aptidão para esta cultura.

De facto, o milho afigura-se como a única cultura capaz de, em extensão, vir a ocupar uma parte significativa da área de regadio do Alqueva, contribuindo para o desenvolvimento económico do Alentejo e para o imprescindível acréscimo do nosso Produto Agrícola Bruto. Portugal continua a ter, no milho, uma balança comercial muito negativa, com um grau de auto-aprovisionamento de apenas 34%.

A entrada em funcionamento desta nova instalação, que é o maior investimento na fileira dos cereais na região, irá suprir a actual falta de instalações de secagem de milho. Desta forma, os produtores da região passam a dispor de um serviço de secagem e armazenagem do milho seco em boas condições, permitindo que a comercialização do produto possa ocorrer no período mais rentável .» - Agrotec [http://agrotec.pt/?p=6177]

(Notícia) - Extremadura e Portugal em projecto comum de gado 'de curral'

«A Extremadura e as regiões portuguesas do Alentejo e Centro estão a avançar num projecto em comum na produção da criação de gado ‘de curral’, avança a EFE.




O director-geral estremenho de Agricultura e Pecuária, Jesús Barrios, que participou hoje nas jornadas 'A Problemática actual do Sector Carne em Euroace', realizada em Badajoz, afirmou que a Extremadura vai unir-se com o Alentejo e o Centro, para apostarem num projecto em comum na produção da criação de gado ‘de curral’.

Segundo Jesús Barrios o principal objectivo é “valorizar os produtos de curral, que na actualidade entram num ‘pacote comum’ dentro de todas as produções”.

“Para isso, trabalha-se desde um lado e outro da fronteira numa ‘integração’ num mesmo sistema, um trabalho que é contínuo, como se demonstram em alguns sectores como o porco ibérico, onde há uma ‘simbiose total’”, disse Barrios.

Além disso, Extremadura e as regiões portuguesas do Alentejo e Centro incentivarão a cooperação para buscar a "qualidade" de seus produtos de carnes dentro da produção extensiva e conseguir uma "diferenciação" em relação à competência / concorrência, conclui.» - Notícias ao Minuto [http://www.noticiasaominuto.com/economia/108229/extremadura-e-portugal-em-projecto-comum-de-gado-de-curral]

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

(Notícia) - Frutas e hortaliças “feias” chegam a Lisboa em Novembro

«Frutas e hortaliças “feias” chegam a Lisboa em Novembro





A partir de Novembro, caso não haja nenhuma contrariedade, os consumidores de Lisboa poderão comer frutas e hortaliças consideradas “feias”. “Estamos a fazer tudo o possível para arrancar com a venda das cestas de fruta e hortaliças não normalizadas em Novembro”, explica a direcção da Cooperativa Fruta Feia em comunicado.

Para terem acesso a estas frutas e hortaliças, os interessados terão de se inscrever na Cooperativa Fruta Feia, mas as inscrições ainda não se encontram abertas. Consulte o blog Fruta Feia para mais informações ou torne-se fã da página no Facebook.

A primeira delegação da Cooperativa Fruta Feia ficará situada no bairro dos Anjos, Lisboa, mas deverá ser replicada noutras zonas da cidade. No futuro, o projecto poderá chegar a outras cidades portuguesas.

Esta delegação funcionará em horário pós-laboral, no espaço da Casa Independente (Largo do Intendente, 45). Aqui, os consumidores poderão levantar, semanalmente, a sua cesta de frutas e hortaliças, da época e região. “[Assim], contribuem para evitar o ilógico e chocante desperdício alimentar ao nível das explorações agrícolas”, avança a cooperativa.

Os produtos hortícolas serão fornecidos em cestas de diferentes tamanhos e peso, de acordo com as necessidades manifestadas pelos consumidores. Por outro lado, estes terão a possibilidade de adquirir um saco de plano de fruta feia, para facilitar o transporte dos produtos até casa.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/09/19/frutas-e-hortalicas-feias-chegam-a-lisboa-em-novembro/]

sábado, 14 de setembro de 2013

(Notícia) - Portugal exporta pela primeira vez sémen de bovino para o Brasil

«Desde os anos 1990 que as associações de criadores de bovino de raça alentejana querem concretizar exportações de material genético.





A Associação dos Criadores de Bovinos de Raça Alentejana (ACBRA) exportou, pela primeira vez, material genético de bovino autóctone português para o Brasil, concretizando um projecto que começou em 2000.

As primeiras 1500 doses já seguiram de avião para aquele país que, segundo Pedro Espadinha, da ACBRA, mobiliza no Brasil anualmente 12 milhões de doses por ano.

“O mercado da genética bovina vale muitos milhões de euros e pode ser de grande potencial para os produtores nacionais”, diz Pedro Espadinha, acrescentando que a exportação é um estímulo à produção.

As semelhanças entre as raças brasileira Caracu e a Alentejana têm aproximado criadores de animais dos dois países e há muito que havia a intenção de exportar sémen de bovino nacional. “Em Abril, após um pedido do Brasil de aquisição de sémen desta raça Alentejana deu-se início ao primeiro processo de exportação de material genético desta raça”, explica a associação portuguesa. “A internacionalização da raça bovina Alentejana é uma indiscutível oportunidade para o sector”, continua.

O processo burocrático só agora foi desbloqueado. A ACBRA espera poder vender sémen de bovinos para Angola e Moçambique. “Estamos a encetar negociações nesse sentido”, disse Pedro Espadinha.

No Brasil, o sémen servirá para inseminação de animais de raça Caracu e para cruzamento de raça Nelore.» - Público [http://www.publico.pt/economia/noticia/portugal-exporta-pela-primeira-vez-semen-de-bovino-para-o-brasil-1596297]

(Notícia) - Níveis de cálcio da maçã cairam para metade nos últimos 80 anos

«Níveis de cálcio da maçã caíram para metade nos últimos 80 anos


Uma maçã comida há 80 anos pelos nossos avós tinha o dobro dos níveis de cálcio que o mesmo fruto comido hoje. E um bife comido por alguém em 1940 continha o dobro do ferro de um outro bife comido em 2002, neste caso devido à mudança da alimentação dos animais.

As conclusões são de uma pesquisa do Nutrition Security Institute, que analisou as mudanças nutritivas em alguns alimentos nos últimos 80 anos e foram anunciadas numa reunião do Omega Institute for Holistic Studies, em Hudson Valley, Nova Iorque.

A reunião contou com a presença de agricultores, educadores, pesquisadores e activistas e centrou-se na qualidade da comida, nutrição e agricultura – o vale do Hudson tornou-se um destino gastronómico devido às suas pequenas quintas e publicidade feita por chefes famosos.

Segundo Graeme Sait, um autor e educador na área da nutrição e agricultura na Austrália, a comida que hoje comemos oferece apenas 30% do alimento, comparada com a comida que os nossos avós comiam quando eram crianças.

Este foi o ponto de partida para um debate em que o escritor gastronómico Fran McManus, presente na reunião, explicou que o gosto das pessoas foi “capturado” pelos alimentos processados, através do sal, adoçantes e sabores artificiais. “A referência de uma pessoa em relação ao sabor – ou ao que a comida deve saber – é colocada numa parte inicial da vida. Se não ensinamos as nossas crianças a reconhecerem a qualidade, nunca lá chegaremos”, explicou.

O sabor não está apenas relacionado com a estética, de acordo com os produtores de fruta, mas é um reflexo de como a química da apanha de um fruto ou vegetal se interliga com as nossas necessidades biológicas. Um exemplo: um fruto é normalmente apanhado verde, para ser mais facilmente transportável, por isso nunca chega a todo o seu potencial ao nível do sabor.

“E o sabor está relacionado com a saúde”, explica Walter Goldstein, um produtor de milho fundador do Mandaamin Institute e que se dedica a desenvolver milho e trigo mais nutritivo. “Se os produtores e consumidores perderem a capacidade de saborear os seus vegetais, fruta ou cereais, e apenas se preocuparem com a sua aparência, irá ocorrer uma erosão de sabor. Esta perda de qualidade pode afectar a nossa saúde”, concluiu o agricultor.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/09/13/niveis-de-calcio-da-maca-cairam-para-metade-nos-ultimos-80-anos/]

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

(Notícia) Micróbios podem evitar escassez de alimentos

«Micróbios podem evitar escassez de alimentos


Uma melhor investigação sobre o papel da microbiologia na agricultura, combinada com a utilização de novas tecnologias, pode ajudar a reduzir a escassez de alimentos que está já associada ao crescimento da população. É isto que defende um novo relatório da Academia Americana de Microbiologia.

“Os micróbios são parceiros essenciais em todos os aspectos da fisiologia das plantas, mas os esforços humanos para melhorar a sua produtividade têm-se focado apenas nas plantas”, explicou Ian Sanders, director da entidade que produziu o estudo.

O responsável, investigador da Universidade de Lausanne, na Suíça, acredita que a optimização das comunidades de micróbios que vivem em plantas e à volta destas pode reduzir “substancialmente” a necessidade de fertilizantes, pesticidas e herbicidas químicos.

O relatório explica ainda que os fungos associados a raízes de plantas podem aumentar a eficiência da absorção de fosfato em colheitas como as da batata e arroz; e que plantas com bactérias produtoras de açúcar são resistentes à seca e produzem mais folhagem e raízes mais profundas. Paralelamente, há vírus associados a fungos que permitem que algumas plantas cresçam em solos de altas temperaturas.

O estudo partiu de um princípio essencial: em 2050 a população mundial terá nove mil milhões de pessoas e a produtividade agrícola terá de crescer entre 70 e 100%. Poderá a microbiologia ajudar-nos a alimentar toda a gente?» -  Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/09/03/microbios-podem-evitar-escassez-de-alimentos/]

(Notícia) Culturas agrícolas atingiram o seu pico global

«Culturas agrícolas atingiram o seu pico global


A quantidade de terra usada para cultivo em todo o mundo está no seu auge e uma área com duas vezes o tamanho de França pode voltar à natureza em 2060, devido à maior produtividade dos solos e a um crescimento mais lento da população.

Um relatório divulgado esta semana diz que a humanidade alcançou o pico das culturas agrícolas. Isto entra em conflito com estudos da ONU que adiantam que serão necessárias mais terras cultiváveis nas próximas décadas, de modo a evitar o aumento da fome e dos preços, à medida que a população mundial cresce além dos sete mil milhões.

Este novo estudo calcula que a utilização de mais culturas para biocombustíveis e um maior consumo de carne em economias emergentes, como a China ou a Índia – exigindo mais terras cultiváveis para alimentar o gado –, não irão compensar a queda do pico causado por uma melhor produtividade.

Se isto se confirmar, a terra libertada a partir das colheitas será 10% da que está actualmente em uso – o equivalente a 2,5 vezes a área total de França ou mais do que todo o território arável agora cultivado na China.

“Acreditamos que a humanidade atingiu o pico das suas culturas e que as muitas terras estão prontas para voltar à natureza”, explicou Jesse Ausubel, director do Programa para o Meio Ambiente Humano, da Universidade Rockefeller, em Nova Iorque. “Felizmente, a causa não é o esgotamento da terra arável, como muitos temiam, mas sim a moderação da população e os gostos dos agricultores”, escreveu ele.

O relatório, fornecido à Reuters por Ausubel, projecta que cerca de 150 milhões de hectares possam ser restabelecidos para as suas condições naturais, como florestas, em 2060. Esta previsão é equivalente a 1,5 vezes a área do Egipto.

O estudo avança que a terra arável mundial e as áreas de cultivo permanente subiram de 1.370 mil milhões de hectares em 1961 para 1.53 mil milhões em 2009. E prevê uma queda para 1.38 mil milhões de hectares em 2060.

O estudo de Ausubel admite fazer muitas suposições – a produtividade agrícola crescente, o abrandamento do crescimento populacional, o aumento relativamente lento no uso de plantas para produzir biocombustíveis, o aumento moderado no consumo de carne – que podem distorcer o resultado obtido se estiverem erradas.

Também não foram tidas em conta as grandes mudanças climáticas que os estudos da ONU dizem que poderiam interromper a produção agrícola, como o aumento das temperaturas, as chuvas menos previsíveis, mais inundações, secas, desertificação e as ondas de calor.» -  Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2012/12/19/culturas-agricolas-atingiram-o-seu-pico-global/]

domingo, 1 de setembro de 2013

(Notícias) Região da Madeira reduz importações agrícolas em quase 25%

«Agricultores receberam na passada semana ajudas superiores a 2,3M€


      As importações agrícolas da Madeira desceram entre 2009 e 2012 cerca de 25% números do Instituto Nacional de Estatística que deixam Manuel António Correia particularmente feliz. O Secretário Regional dos Ambiente e Recursos Naturais aproveitou esta tarde a ida à Festa da Uva e do Agricultor, no Porto da Cruz, para dar conta da redução.

      Em 2009 a Região importou cerca de 40 milhões de euros em bens agrícolas, em 2012 o valor caiu para 31 milhões. “Isto significa uma redução de quase 25%, só conseguida porque há um aumento da produção regional que vem aumentando a suas quotas de mercado”, elogiou.

      A sustentabilidade, crescimento económico e criação de emprego na Madeira dependem também desta redução, acredita Manuel António Correia, que aproveitou o momento para agradecer a todos os agricultores que têm trabalhado e ajudado a atingir este fim.

       No Porto da Cruz, aproveitou ainda para anunciar que durante a última semana foram pagos mais de 2,3 milhões de euros aos agricultores relativos a ajudas agro-ambientais e ajudas compensatórias, verbas negociadas pelo Governo Regional com a União Europeia e que os agricultores que se candidataram agora recebem. A Secretaria processou 10.500 pagamentos. Alguns agricultores receberam as duas.

      Na sua intervenção, Manuel António Correia deixou ainda uma palavra de agradecimento a Manuel Spínola, presidente da Junta de Freguesia do Porto da Cruz, que sai este ano do cargo por imperativo legal.» - Diário de Notícias (DN) [http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/404091-regiao-reduz-importacoes-agricolas-em-quase-25]

Crescimento em profundidade das culturas hortícolas

Capacidade de crescimento em profundidade das principais culturas hortícolas:


      As culturas hortícolas desenvolvem-se de diferentes maneiras a nível do crescimento radicular (raiz), variando essa profundidade de cultura para cultura.
      Na tabela abaixo estão dispostas as principais culturas hortícolas e classificadas consoante com o seu sistema radicular: