terça-feira, 24 de dezembro de 2013

(Notícias) - Drones podem revolucionar a agricultura

«Agricultores acreditam que drones podem revolucionar a agricultura




Nos últimos tempos, várias empresas começaram a equacionar o uso de drones para potenciar os seus negócios, como Amazon. No entanto, a utilização de drones nos Estados Unidos – que será o provável pioneiro da utilização destes aparelhos para fins comerciais – carece ainda de regras.

Ainda assim, Robert Blair, um agricultor do estado de Idaho não esperou pelo estabelecimento de regras por parte dos reguladores norte-americanos e, juntamente com um amigo, construiu o seu próprio drone. O aparelho foi equipado com câmaras de vigilância e é utilizado para monitorizar os seis quilómetros quadrados de exploração agrícola que este agricultor possui.

O aparelho construído por este agricultor é do tamanho de um peru, refere o Huffington Post, com cerca de 4,5 quilogramas e 1,5 metros de comprimento e vigia as vacas e os campos de trigo, ervilhas, alfafa e cevada de Blair. “É uma óptima ferramenta para recolher informação etomar melhores decisões e isto é apenas o início do que podem [os drones] fazer pelos agricultores”, afirma Robert Blair.

Os especialistas indicam que a agricultura será o mercado comercial mais promissor para os drones, já que a tecnologia se adequa perfeitamente a grandes explorações agrícolas e vastas áreas rurais, onde as questões de privacidade e segurança são uma preocupação menor.

Actualmente, agricultores, investigadores e empresas estão a desenvolver aeronaves não tripuladas equipadas com câmaras e outros sensores para vigiar as colheitas ou monitorizar as doenças e a aplicação de fertilizantes ou pesticidas de alta precisão. Os drones são já utilizados na agricultura, mas em outros países, como o Brasil ou o Japão.

E as aplicações são consideráveis: os aparelhos podem ser utilizados para afastar pássaros, para polinizar árvores, monitorizar os sistemas de regra, de plantação ou colheita. A tecnologia pode revolucionar a agricultura, assim acreditam os agricultores, aumentando a saúde das plantações, melhor as práticas de gestão das explorações, reduzir os custos e aumentar os lucros.

Até agora, os drones têm sido utilizados para fins militares, mas o interesse em encontrar outras aplicações para os aparelhos está a aumentar. No entanto, estas possibilidades estão limitadas pela regulação do espaço aéreo e da privacidade, pelo menos nos Estados Unidos.

A Federal Aviation Administration (FAA), o regulador aéreo norte-americano, não permite uso de drones para fins comerciais. As empresas e investigadores podem apenas utilizá-los, sob autorização da FAA, para testes, voos experimentais e treino dos operadores.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/12/23/agricultores-acreditam-que-drones-podem-revolucionar-a-agricultura/]

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

(Notícia) - Rendimento da agricultura cresce 4,5% num ano

«Preços da batata dispararam 80%. Primeira estimativa das contas económicas, divulgadas pelo INE, destaca boa produção de cereais e frutos.




O rendimento da actividade agrícola em Portugal deverá crescer 4,5% em termos reais este ano, em comparação com 2012. De acordo com as Contas Económicas da Agricultura, divulgadas nesta sexta-feira pelo INE, o crescimento do Valor Acrescentado Bruto (VAB) de 9,6% explica este desempenho e acabou por compensar as descidas estimadas dos subsídios à produção (-11,4%).

O INE prevê que o montante de subsídios pagos à actividade agrícola este ano caia 14% face a 2012 – no ano passado foram pagos valores ainda referentes a 2011 e, por isso, os valores foram elevados. Prevê-se, nomeadamente, uma diminuição de 24,3% nos apoios aos produtos. Este ano, também se verifica uma “ligeira redução do volume de mão-de-obra agrícola”, de 0,5%, escreve o INE. Estes dados referem-se ao rendimento gerado pela actividade agrícola e não ao rendimento dos agricultores.

Prevê-se um aumento dos preços e uma queda de volume, mas há diferenças entre a produção vegetal e a animal. A primeira mostra aumentos em volume e preço (3,7% e 3,9%, respectivamente). Já a produção animal cai em volume (-4,4%), mas aumenta nos preços (3,9%).

Preço da batata aumenta 80%, produção de azeite em alta
As boas colheitas de cereais, plantas forrageiras e frutos ajudaram a agricultura nacional. Foi entre os vegetais e produtos hortícolas que se registou maior aumento de preços: na batata disparou 80% face ao ano passado. “A perspectiva de uma má campanha de batata, com dificuldades de sementeira dado o excesso de humidade no solo, provocou um acréscimo pronunciado do preço, em particular da batata de conservação”, detalha o INE.

Relativamente ao azeite, prevê-se um acréscimo de produção em volume (+17,2%), “dado que o aumento da quantidade de azeitona apanhada na presente campanha foi significativo (+17,9%)”, adianta o instituto, sublinhando que o preço não deverá registar alterações significativas.

A produção animal continua a sentir efeitos da seca de 2012, que prejudicou os nascimentos este ano. A adaptação às novas normas de bem-estar animal da União Europeia também afectou o volume de produção. Contudo, os preços dos suínos, aves de capoeira e leite aumentaram.

Dados do Eurostat divulgados nesta sexta-feira mostram, por seu lado, que o rendimento médio na agricultura nacional está em contraciclo com a média da União Europeia. Portugal é o oitavo país da UE com a variação mais positiva.
Na UE a 28, o rendimento deste sector desceu 1,3%, depois de ter crescido 0,3% em 2012. Aumentou em 15 Estados membros e caiu em 13. Holanda, Roménia, Espanha e Itália foram os que maiores subidas registaram. Do lado oposto, estão a Estónia, França, Croácia e Alemanha.» - Público [http://www.publico.pt/economia/noticia/rendimento-da-agricultura-cresce-45-num-ano-1616173]

(Notícia) - Como alimentar galinhas sem ração e milho

Como alimentar galinhas sem ração e milho




A produção animal actual pressupõe que a maior parte dos animais para consumo sejam criados em explorações agrícolas, com uma alimentação que o potencie o máximo crescimento no menor curto espaço de tempo. No caso das galinhas, a alimentação é feita à base de ração e milho.

Porém, começam a aparecer explorações que alimentam as suas galinhas a partir de uma mistura de restos de alimentos, grãos e outros produtos orgânicos, também conhecida como composto. No composto, as galinhas podem não só encontrar restos de alimentos como insectos e vermes e até micélio, uma dieta muito mais nutritiva que a tradicional dieta de milho e ração.

Uma exploração agrícola que é exemplo desta prática é a Vermont Compost, cuja principal actividade é a produção de composto para a produção orgânica. Paralelamente, Karl Hammer, que gere a empresa, também cria galinhas, que são alimentadas com composto, refere o Treehugger. As galinhas são libertadas em grandes áreas onde está depositado o composto – nas suas últimas fases de processamento – e procuram o seu próprio alimento.

Este sistema permite não só evitar a desflorestação de mais áreas para aumentar a produção agrícola como também rentabilizar o destino do composto que, antes de servir de fertilizante, serve de alimento para as galinhas. - Green Saversd [http://greensavers.sapo.pt/2013/12/15/como-alimentar-galinhas-sem-racao-e-milho/]

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

(Notícia) - O projecto português que está a criar pastagens “extraordinariamente produtivas”

«O projecto português que está a criar pastagens “extraordinariamente produtivas”



O Terraprima é um dos projectos mais incríveis – e simples –, desenvolvido de raiz em Portugal para combater as alterações climáticas. O projecto, que começou no Instituto Superior Técnico (IST), promove o aumento da matéria orgânica no solo, propiciando um aumento da retenção de água e a fertilidade do solo e, paralelamente, diminuindo a sua susceptibilidade à erosão, mitigando os efeitos da seca e más práticas agrícolas.

Estas pastagens semeadas biodiversas são já usadas por cerca de mil agricultores portugueses, sobretudo no centro e sul do País, que em vez de semearem apenas uma espécie – ou deixarem o gado em pasto espontâneo – semeiam uma mistura com uma grande variedade de plantas.

“São pastagens extraordinariamente produtivas – chegam a semear-se 20 tipos diferentes de plantas. Como os trevos, que têm capacidade de ir ao ar buscar azoto e transformá-lo num fertilizante que põem no solo”, explicou ao Economia Verde Tiago Domingos, professor do IST e responsável pela Terraprima.

Por outro lado, este prado é usado para sequestrar dióxido de carbono, um dos principais responsáveis pelo efeito de estufa e alterações climáticas. “Através da fotossíntese, as plantas tiram dióxido de carbono da atmosfera e vão transformá-lo na biomassa do solo”, continua Vítor Domingos.

Os agricultores que aceitarem a proposta da Terraprima recebem um pagamento através do Fundo Português de Carbono (FPC), por estarem a ajudar o País a emitir menos dióxido de carbono para a atmosfera.» - GreenSavers [http://greensavers.sapo.pt/2013/11/14/o-projecto-portugues-que-esta-a-criar-pastagens-extraordinariamente-produtivas-com-video/]

sábado, 2 de novembro de 2013

(Notícia) - Noruega alberga depósito de todas as sementes da humanidade

«Noruega alberga depósito de todas as sementes da humanidade





Situado numa ilha do Árctico, na costa da Noruega, o cofre de sementes global Svalbard abriga mais de dois mil milhões de sementes, de quatro milhões e meio de diferentes tipos.

O reservatório foi criado pelo conservacionista Cary Flower, da Global Diversity Trust, tendo a sua construção custado pouco mais de €4 milhões (R$ 13,8 milhões). Desde a sua abertura, em 2006, aceitou o depósito de sementes de todo o mundo.

Este banco de sementes é capaz de resistir a um ataque nuclear e tem como objectivo preservar as culturas da ocorrência de desastres naturais, das mudanças climáticas, da natureza e de guerras.

As baixas temperaturas e o reduzido limite de oxigénio no interior do reservatório previnem o envelhecimento das sementes. A estrutura circundante às instalações ajuda a manter a reduzida temperatura das sementes, caso o fornecimento de energia eléctrica falhe.


Estas incríveis imagens, tiradas pelo fotógrafo Jim Richardson, dão um raro vislumbre do interior do reservatório de sementes, designado “Dia do Julgamento”, o qual protege o fornecimento alimentício de todo o mundo.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/11/01/noruega-alberga-deposito-de-todas-as-sementes-da-humanidade-com-fotos/]

(Notícia) - Maior concentração da produção garante autosuficiência portuguesa nos cereais

«Maior concentração da produção garante autosuficiência portuguesa nos cereais


Portugal reúne condições para se tornar autosuficiente na produção de determinados cereais, oleaginosas e proteaginosas, combatendo as importações que dominam o mercado, revela um estudo divulgado em Elvas, Alentejo, pela Associação Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas (ANPOC).

Para combater as importações, Bernardo Albino, o presidente da ANPOC, defendeu uma “maior concentração” da produção, cabendo às organizações de produtores o trabalho de concentrarem a produção e gerar uma “maior homogeneidade” do produto ano após ano.

“Acreditamos piamente que esse caminho é possível, assim queira o Estado, os produtores e a indústria”, explicou à Lusa Bernardo Albino.

O estudo não abrange determinados cereais, como o milho, o sorgo e o arroz, dedicando-se a investigação ao mercado dos trigos (mole e duro), aveia, triticale, centeio, cevada, girassol, soja, feijão, fava e ervilha.

“Dentro destes produtos que organizámos por fileiras, estudámos de que forma a produção agrícola nacional poderia gerar mais rendimento para os agricultores e organizações de produtores. Estamos a falar de importações no sector num valor superior de mil milhões de euros por ano”.

O dirigente agrícola observou que o estudo revela, ainda, que Portugal “não é muito competitivo” na produção de produtos agrícolas indiferenciados, defendendo que o País tem de apostar na “qualidade”.

“Nós não temos capacidade para ser auto suficientes em várias áreas, mas nos produtos de menor valor acrescentado temos imenso espaço para crescer, como é o caso da cevada dística, trigo duro, trigo mole, grão, fava, entre outros”.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/11/01/maior-concentracao-da-producao-garante-autosuficiencia-portuguesa-nos-cereais/]

sábado, 26 de outubro de 2013

(Notícia) - Praga da vespa asiática está descontrolada no norte do país

«Praga da vespa asiática está descontrolada no norte do país


Os apicultores denunciaram hoje que a progressão da vespa asiática, uma espécie predadora de abelhas, está "descontrolada" e que além de Viana do Castelo a sua presença começa a ser detectada em vários distritos do norte.

Os números mais recentes, avançados esta semana à Lusa pela Protecção Civil, apontam para um total de 119 ninhos de vespa velutina - também conhecida como asiática, dada a sua proveniência - detectados no distrito de Viana do Castelo só este ano.

Destes, 105 já foram destruídos pelos bombeiros, com recurso a lança-chamas, mas só 98 ninhos foram encontrados no concelho de Viana do Castelo, considerado pelos apicultores como porta da entrada da espécie em Portugal, através da importação de madeiras pelo porto comercial da cidade.

Na região do Alto Minho, os apicultores garantem que o número de ninhos desta vespa, oficialmente detectados, "praticamente triplicou" entre Janeiro e Outubro de 2013, o que terá consequências na produção de mel, por ser uma espécie maior e mais agressiva do que a vespa nacional, sendo predadora de abelhas, atacando directamente as colmeias.

Segundo o presidente da Associação Apícola do Minho (APIMIL), recentes "relatos" de outros produtores já apontam para a presença desta vespa em distritos como Braga, Vila Real, Bragança e até no Porto.

No entanto, afirma Alberto Dias, continua a tardar a definição de uma "estratégia" de combate a esta espécie invasora por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, apesar da "disponibilidade" para colaboração já demonstrada pelos apicultores.

"Ainda não temos traçadas linhas estratégicas de combate, quem combate, como vai combater. Podemos dizer, efectivamente, que há esta expansão um bocado descontrolada", apontou o dirigente, que representa centena e meia de apicultores, que produzem, no Alto Minho, mais de 150 toneladas de mel por ano.

Associações de produtores e técnicos de vários pontos do país estão reunidos em Vila Nova de Cerveira para as VII Jornadas do Mel do Alto Minho, dedicadas à expansão da vespa asiática e face à "falta de informação" sobre o tema.

Este encontro, que decorre até sábado, conta ainda com o apoio da Federação Nacional de Apicultores de Portugal e recebe produtores de todo o país, que insistem nas críticas à falta de uma estratégia de combate à progressão desta vespa.

É o caso de Paulo Mota, um apicultor de Vila Verde que já sentiu uma quebra na produção de mel, que ronda a meia tonelada anual, devido aos ninhos que começam a multiplicar-se naquele concelho do distrito de Braga.

"Uma das minhas colmeias baixou de produção e foi muito atacada. À volta das abelhas viam-se cinco ou seis vespas a atacar. Está a ser um problema muito grave", apontou.

Garante mesmo que os apicultores locais começaram a destruir estes ninhos a tiro e não pelo fogo, como é recomendado.

"Em desespero estão a multiplicar estes ninhos porque elas fogem. Cada ninho pode ter 150 rainhas", sublinhou este apicultor e engenheiro agrónomo.

A vespa asiática é maior e mais agressiva do que a espécie autóctone nacional e foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, no ano de 2004.

Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final de 2012.» - Lusa/SOL [http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=88966]

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

(Notícia) - Agricultura e Pescas perdem 34 milhões de euros

«O Ministério da Agricultura e do Mar perde 2,6% no seu orçamento para 2014, menos 33,8 milhões de euros face a 2013. Ministério vai ter de poupar através da redução de 6% do seu pessoal.


despesa total consolidada para o Ministério da Agricultura e do Mar (MAM) chegará a 1.270 milhões de euros em 2014. Uma redução de 2,6% face ao Orçamento estimado para 2013, menos 33,8 milhões de euros.

Esta diminuição da despesa total consolidada tem origem no subsector dos Serviços e Fundos Autónomos (SFA), que apresenta uma diminução na despesa total consolidade de 5,9%. Esta diminuição é sobretudo verificada nos orçamentos do Fundo Sanitário e de Segurança Alimentar Mais, Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

O MAM vai ainda poupar, por via de um conjunto de medidas transversais de consolidação orçamental no âmbito da reforma de Estado, 20,7 milhões de euros - e que passará pela redução de 6% do seu efetivo.

"Para a redução da despesa contribuirão igualmente a saída de trabalhadores para aposentação sem a respectiva substituição, que permitirá reduzir efetivo em mais de 6% em 2014", pode ler-se no relatório do Orçamento de Estado para 2014.

Ministério tem de cortar mais 25 milhões de euros


O MAM terá também de aplicar, no próximo ano, medidas de consolidação orçamental sectoriais para reduzir despesa em cerca de 25 milhões de euros. Segundo o relatório do Orçamento de Estado para 2014, "as despesas com pessoal deverão decrescer mediante a utilização de programas sectoriais de rescisões por mútuo acordo".

Da mesma forma, a "simplificação de procedimentos e interoperabilidade dos sistemas de informação", a "reestruturação dos serviços de investigação e dos laboratórios do Estado", tal como a "criação de serviços partilhados nas áreas de aprovisionamento, comunicação.recursos humanos, jurídicos e logística" serão outras medidas de racionalização de despesas.

Estas medidas programadas para o Orçamento de Estado de 2014 coincidem, no caso do MAM, com a entrada em vigor do novo Programa para o Desenvolvimento Rural 2014-2020, que garante para Portugal um "envelope de 500 milhões de euros para o Desenvolvimento Rural isento de confinanciamento nacional".

Numa altura em que a corrida aos fundos comunitários para o apoio a projetos agrícolas tem tido enorme procura (o Proder, Programa para o Desenvolvimento Rural, ainda no atual quadro, 2007-2013, esgotou os fundos consignados para Portugal), o MAM considera que "é determinante para Portugal assegurar a prossecução das novas medidas e a utilização eficaz, logo desde o seu início, dos recursos financeiros disponíveis".

As grandes linhas de trabalho do MAM para 2014


O MAM traçou como 'Grandes Opções do Plano para 2014' a "manutenção dos mecanismos que asseguraram eficácia na utilização dos recursos financeiros, a par da simplificação e desburocratização encetada ao nível organizacional", ao mesmo tempo que assegura a "concentração dos apoios ao investimento na produção de bens transacionáveis com valor acrescentado e aumento do valor das exportações mediante estratégias de promoção dos produtos agrícolas, florestais e da pesca".» - Expresso [http://expresso.sapo.pt/agricultura-e-pescas-perdem-34-milhoes-de-euros=f835883]

sábado, 28 de setembro de 2013

(Notícia) - Falta de matéria-prima deixa indústria do tomate aquém da capacidade

«A falta de matéria-prima para a indústria da transformação de tomate está a condicionar as fábricas, penalizando o rendimento dos agricultores e dos industriais, lamentou o secretário-geral da associação do sector, Miguel Cambezes.




A "culpa" foi da chuva tardia deste ano, que impediu as plantações na sua época habitual (final de Março).

"Começámos com um atraso de três semanas e as temperaturas, que não foram as habituais, não ajudaram na maturação do fruto", explicou o responsável da Associação dos Industriais de Tomate (AIT), caracterizando a campanha deste ano como "atípica e difícil".

As fábricas ressentiram-se e estão a trabalhar abaixo da sua capacidade máxima de laboração, que seria, em condições normais, de sete dias por semana, 24 horas por dia.

Segundo Miguel Cambezes, Portugal devia estar a transformar, nesta época, entre 170 a 180 mil toneladas de tomate, mas não vai além das 115 a 120 mil toneladas por semana.

"Estamos claramente abaixo das nossas capacidades", reforçou, estimando que o rendimento dos agricultores esteja 10% abaixo do que era expectável.

A quebra vai também reflectir-se na indústria, embora o impacto dependa da duração da campanha.

"Nós desejamos que [a campanha] se prolongue até 10 de Outubro, caso o tempo e a maturação do fruto o permitam", sublinhou o secretário-geral da AIT, admitindo que as fábricas fiquem nesta campanha entre 10 a 15% aquém do seu plano de trabalho.

Miguel Cambezes acredita, no entanto, que esta redução não irá causar "uma mossa significativa" na imagem de credibilidade externa da indústria nacional de tomate transformado, que exporta 95% da sua produção.

"Claro que ficar abaixo do que se contratou não é agradável, mas (...) as condições climatéricas são comuns em toda a Europa, com excepção da Grécia e os nossos compradores estão cientes desta realidade", justificou.

Portugal é o segundo maior exportador de tomate transformado, a seguir a Itália, processando anualmente 1.290.000 toneladas que representam um volume de negócios de 265 milhões de euros.

A Europa é o principal destino da produção nacional, seguindo-se o Japão, que representa 10% do total exportado.» - Notícias ao Minuto [http://www.noticiasaominuto.com/economia/110845/falta-de-matéria-prima-deixa-indústria-do-tomate-aquém-da-capacidade]

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

(Notícia) - Banana da Madeira gera receita de 12 milhões por ano

«A banana da Madeira envolve 2.900 produtores e 14% da área agrícola da região está afecta a esta plantação




O secretário regional dos Recursos Naturais e Ambiente da Madeira, Manuel António Correia, disse hoje que a comercialização da banana da região rende cerca de 12 milhões de euros por ano.

A banana da Madeira envolve 2.900 produtores e 14% da área agrícola da região está afecta a esta plantação.

Da produção, 85% destina-se a consumidores fora da Madeira, sobretudo no continente.

Manuel António Correia falava na cerimónia de apresentação de uma parceria entre a empresa Compal, a Gesba - Empresa de Gestão do Sector da Banana - e o Governo Regional da Madeira.

O secretário regional realçou que a nova oferta Compal Clássico Banana da Madeira (sumo) é a "criação de valor indireto e notoriedade" através da "associação a uma marca de prestígio".» - ionline [http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/banana-da-madeira-gera-receita-12-milhoes-ano]

(Notícia) - ONU: Novas práticas podem diminuir 30% das emissões do gado

«As emissões de gases com efeito de estufa produzidas pelo gado, em particular as flatulências das vacas, podem diminuir 30% graças a um uso mais extenso de melhores práticas e das tecnologias existentes, segundo um relatório publicado esta quinta-feira (26-Setembro-2013).




Cerca de 45% destes gases procedem da produção e do processamento de alimentos, 39% da digestão das vacas e 10% da decomposição do esterco, lembra a FAO, a Organização para a Alimentação e a Agricultura das Nações Unidas, que tem a sua sede em Roma, Itália. O resto deve-se ao processamento e ao transporte de produtos de origem animal.

O relatório, intitulado «Enfrentar as mudanças climática através do gado: uma avaliação global das emissões e das oportunidades de mitigação», é o estudo mais exaustivo já realizado até à data, segundo a agência especializada.

No total, as emissões de gases com efeito de estufa associadas às cadeias de produção do gado chegam a 7,1 gigatoneladas (Gt) de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) por ano, o que significa 14,5% de todas as emissões destes gases de origem humana, afirma a organização.

A adopção de melhores práticas e tecnologias existentes para a alimentação, saúde, criação de gado e gestão de esterco, ou o uso de geradores de biogás e dispositivos de economia de energia, permitiriam reduzir a emissão de gases em 30%, calcula a FAO.

No caso dos bovinos, bastaria utilizar um pasto mais fácil de digerir. A genética também poderia ajudar a melhorar espécies para que emitam menos gás.

«Estas novas descobertas demonstram que há um grande potencial para melhorar o comportamento ambiental do sector, e fazem-nos perceber que este potencial está realmente ao nosso alcance», afirmou Ren Wang, vice-director geral da FAO, responsável pelo Departamento de Agricultura e Protecção do Consumidor.

Com a procura crescente de produtos da indústria agro-alimentar, em particular nos países emergentes, «é imperativo que o sector comece agora a trabalhar para alcançar estas reduções, para ajudar a compensar o aumento das emissões globais que o crescimento futuro da produção de gado implicará».

No entanto, nos países desenvolvidos, onde a intensidade de emissões é relativamente baixa, mas o volume global da produção, e, portanto, das emissões, é alto, mesmo uma pequena diminuição na intensidade pode significar ganhos significativos. Este é o caso, por exemplo, da produção leiteira na Europa e na América do Norte, e da suinicultura na Ásia Oriental.» - Diário Digital [http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=658356]

(Notícia) - Paulo Portas critica quem pensa que agricultura é "coisa do passado"

«O presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, criticou as "criaturas" que pensam que a agricultura "é uma coisa do passado", apontando que o sector agrícola representa 20% das exportações nacionais.


Por Lusa - Jornal de Negócios

"Eu sei que há umas criaturas um bocadinho centralistas que acham que a agricultura é uma coisa do passado. Estão redondamente enganados", afirmou Paulo Portas este domingo na Mêda, onde participou num comício de apoio ao candidato César Figueiredo à câmara local.

Segundo o líder nacional do CDS, a agricultura "significa a base de 20% das exportações portuguesas" e no actual momento de crise e de "desemprego duro", permitiu a recuperação de "46 mil postos de trabalho". "Onde há mais investimento de jovens empresários? Na agricultura. É dar-lhes as condições para crescerem, para multiplicarem, para venderem lá fora os seus produtos e também para os venderem adequadamente no mercado interno", referiu Paulo Portas no seu discurso proferido num concelho do interior do país marcadamente rural.

Na sua intervenção, reafirmou que o CDS-PP "é o partido mais próximo da agricultura" e contribuiu "para que as coisas sejam diferentes do que eram há uns anos".

Disse que o programa PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural está a ser "realmente investido na agricultura", o que permite que o dinheiro da Europa para os agricultores "não fique nas Finanças, nem seja devolvido a Bruxelas".

Paulo Portas observou ainda que neste primeiro semestre, "sete mil novos empresários agrícolas" viram os seus projectos aprovados pelo PRODER.

O Governo também está a garantir, entre outros aspectos, os pagamentos do programa "em dia certo" e a taxa de execução é "uma honra" e está "acima da média comunitária, não está como há uns anos atrás nuns vergonhosos 20%", afirmou. Paulo Portas disse que este trabalho resulta da acção desenvolvida pela ministra da Agricultura Assunção Cristas.

No discurso proferido na Casa de Cultura de Mêda, que estava com a lotação esgotada, o presidente do CDS-PP teceu elogios ao candidato à Câmara local, César Figueiredo, que considerou "um grande candidato e uma hipótese de futuro" para aquele concelho de Interior.

Portas observou ainda que ao chegar à cidade de Mêda viu mais cartazes das outras candidaturas à autarquia local do que do candidato do CDS-PP. "Não pensem que a culpa é dele, a culpa é minha. E a razão é muito simples. Eu acho que o país está a passar mal e acho que não se deve gastar muito dinheiro na campanha eleitoral", justificou.» - Sábado [http://www.sabado.pt/Arquivo/Ultima-Hora/Dinheiro/Paulo-Portas-critica-quem-pensa-que-agricultura-e.aspx]

(Notícia) - China compra 30 mil km² de terras aráveis na Ucrânia

«China compra 30 mil quilómetros quadrados de terras aráveis na Ucrânia




O Estado chinês adquiriu 30 mil quilómetros de terras aráveis na Ucrânia, o equivalente a 5% do País e 9% das suas terras aráveis – e a um país como Bélgica ou Arménia. De acordo com a imprensa internacional, incluindo o The Telegraph, o negócio foi feito por um período de 50 anos e tem como pano de fundo os graves problemas nas fontes aquíferas chinesas.

Na verdade, e apesar de ser responsável por 20% do consumo mundial de recursos alimentares, a China apenas consegue produzir, internamente, cerca de metade deste consumo.

O negócio foi intermediado com a sociedade estatal ucraniana KSG Agro e está a espantar, pela sua complexidade, todo o mundo. Estes três milhões de hectares estão situados na região leste de Dnipropetrovsk e serão utilizados, sobretudo, para cultivo de terras e criação de porcos.

Todos os conglomerados chineses terão preferência na compra destes produtos, num negócio avaliado em €2 mil milhões (R$ 6 mil milhões). Este dinheiro será reinvestido para o desenvolvimento da indústra agrícola e melhoramento da rede rodoviária.

Em 2009, o Governo de Madagáscar teve de voltar atrás num acordo semelhante – 1,2 milhões de hectares – com a Coreia do Sul devido os protestos internos. As Filipinas fizeram o mesmo, com a China, pouco tempo depois.

Segundo o blog O Retorno da Ásia, os recursos aquíferos na chinesa representam, per capita, cerca de um quarto da média mundial. Oito das 28 províncias chinesas são tão desérticas como a Jordânia ou a Síria, segundo a China Water Risk, com sede em Hong Kong. O sector agrícola é responsável por cerca de 60% da água consumida na China.

“Para piorar a situação, mesmo naqueles sítios em que existe água, esta encontra-se tão poluída que não pode ser utilizada. Cerca de 40% da água dos maiores rios da China é tóxica ao ponto de não poder entrar em contacto com os seres humanos”, explica o blog.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/09/25/china-compra-30-mil-quilometros-quadrados-de-terras-araveis-na-ucrania/]

sábado, 21 de setembro de 2013

(Notícia) - Agricultura ganha mais de mil empresas em seis meses

«Entre janeiro e junho deste ano foram criadas 1017 empresas agrícolas, segundo dados do Ministério da Agricultura.




No primeiro semestre do ano foram criadas 1017 empresas agrícolas, e entre abril e junho o sector gerou mais de 40 mil empregos. Em 2012, um ano em que a economia nacional caiu 3,2%, a agricultura cresceu 2,8%.

O secretário de Estado da Agricultura explica que entre janeiro e setembro deste ano foram investidos mais de mil milhões de euros em projetos agrícolas, e que se estão a instalar, em média, 280 jovens empresários por mês, nas mais variadas regiões do país.» - Expresso [http://expresso.sapo.pt/-agricultura-ganha-mais-de-mil-empresas-em-seis-meses=f831451]

(Notícia) - Kiwi: Portugal exporta quase metade da produção que continua a crescer

«Kiwi: Portugal exporta quase metade da produção que continua a crescer




A Kiwicoop – Cooperativa Frutícola da Bairrada é um exemplo de sucesso, exportando 50% da produção. Esta empresa de Oliveira do Bairro, fundada há 25 anos, tem 260 sócios e cultiva uma área de 400 hectares, que prevê aumentar para 500 hectares no próximo ano.

Para melhor responder à procura, vai ainda aumentar a capacidade de recepção e conservação para as oito mil toneladas, mais três mil do que dispõe actualmente.

Nos últimos dois anos, a cooperativa escoou quase 12 mil toneladas de kiwi, 50% das quais para mercados externos. O volume de negócios foi de 5,8 milhões de euros em 2012 e deverá chegar aos seis milhões no corrente ano.

A cultura de kiwi em Portugal tem crescido todos os anos. Hoje há mil produtores, concentrados, sobretudo, nas regiões de Entre Douro e Minho e Beira Litoral, que recolheram 22 mil toneladas deste fruto, em 2011, em 2.100 hectares de área cultivada.

As exportações absorvem 40% da produção, enviada sobretudo para Espanha.

As expectativas do sector apontam para uma produção anual a rondar as 40 mil toneladas a curto prazo.

A Nova Zelândia foi o maior produtor mundial de kiwi até finais da década de 1980, quando a Itália assumiu a liderança do mercado. O primeiro pomar em Portugal surgiu em Vila Nova de Gaia, em 1973.» - Veja Portugal [http://www.vejaportugal.pt/kiwi-portugal-exporta-quase-metade-da-producao-que-continua-a-crescer/]

(Notícia) - Suinicultura está a exportar 50% da produção

«Suinicultura está a exportar 50% da produção




A suinicultura está há mais de um ano a exportar 50% da produção, o equivalente a seis milhões de euros anuais, revelou esta quinta-feira, na Batalha, o presidente da Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores (FPAS), Vítor Menino.


Vítor Menino, presidente da Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores (Fotos: Ricardo Graça)

“As exportações são de uma importância fulcral, porque, dada a centralização da procura em Portugal, havia que criar canais alternativos a quem compra a carne em Portugal”, disse Vítor Menino à Veja Portugal, durante o VI Congresso Nacional de Suinicultura, que decorreu no Centro de Exposições Exposalão, adiantando que “há empresas a exportar, não só animais para abate, mas também genética, já com algum peso”.

“A organização a que pertenço está a vender para mercados externos, desde Maio do ano passado, mais de 50% do que produz. E as exportações representam cerca de seis milhões de euros/ano”, destacou o presidente da FPAS, explicando que as saídas “directamente da produção nacional são sobretudo para Espanha”.

No caso da indústria, as exportações destinam-se também, por exemplo, aos PALOP e Macau. Neste momento abrem-se portas para vender para a China e Japão. “Estes dois mercados são importantíssimos. A China pelos volumes que pode abranger, o Japão pela mais valia que pode trazer aos produtos mais valorizados e onde se consiga criar diferenciação”, referiu Vítor Menino.

O nosso País tem uma auto-suficiência de carne de porco de 72% (o consumo desceu 8 a 10%), quando há um ano era da ordem dos 55%. Isto significa que o sector conseguiu recuperar 15% de auto-suficiência.

A produção envolve 4,5 milhões de animais e o sector vale 600 milhões de euros, um crescimento de 20% nos últimos anos, segundo os dados da FPAS, que representa as nove associações de produtores nacionais, três de raças autóctones e seis de produção industrial.

“Temos todas as condições para ser competitivos e nenhuma razão para não sermos auto-suficientes em carne de porco a breve prazo, como éramos há 20 anos. O sector não tem medo de qualquer espaço global em termos tecnológicos e de produtividade. As empresas são competitivas, quer a produzir, quer em custos de produção globais”, concluiu o presidente da FPAS.

As exportações totais de carne de suíno rondaram, em 2011, os 71 milhões de euros e as importações os 401 milhões de euros. Neste ano enviámos 10.080 animais vivos para o estrangeiro (96,9% para Espanha) e 20.526 toneladas de carne (34,6% para Espanha). Comprámos 117.769 animais vivos (99,7% em Espanha) e 100.551 toneladas de carne (96,6% em Espanha).» - Veja Portugal [http://www.vejaportugal.pt/exportacoes-tem-uma-importancia-fulcral-diz-o-presidente-da-fpa-suinicultores/]

(Notícia) - Maior unidade de secagem de milho do Baixo Alentejo

«Vai ser inaugurada na próxima sexta-feira, em Ferreira do Alentejo, a Plusalfundão – maior unidade de secagem de milho do Baixo Alentejo, com capacidade para secar 1.000 toneladas / dia de milho e armazenar mais de 23.000 toneladas.




O milho é a cultura arvense mais representativa da agricultura de regadio nacional, ocupando cerca de 40% da área total de cereais e sendo responsável pela produção de mais de 80% do total dos cereais portugueses.

Portugal possui condições de excelência para a produção desta cultura, sendo reconhecido que os produtores nacionais se encontram entre os mais competitivos a nível mundial.

Na última campanha, a área de milho para grão aumentou, em Portugal, cerca de 7.000 hectares, tendo-se registado o maior aumento de área no Alentejo, nomeadamente na área de influência do Alqueva onde as áreas cresceram cerca de 2.300 hectares, esperando-se um incremento da produção superior a 30.000 toneladas.

No perímetro de rega do Alqueva existem cerca de 48.600 hectares de área com boa aptidão para a cultura do milho, dos quais perto de 12.600 hectares têm uma elevada aptidão para esta cultura.

De facto, o milho afigura-se como a única cultura capaz de, em extensão, vir a ocupar uma parte significativa da área de regadio do Alqueva, contribuindo para o desenvolvimento económico do Alentejo e para o imprescindível acréscimo do nosso Produto Agrícola Bruto. Portugal continua a ter, no milho, uma balança comercial muito negativa, com um grau de auto-aprovisionamento de apenas 34%.

A entrada em funcionamento desta nova instalação, que é o maior investimento na fileira dos cereais na região, irá suprir a actual falta de instalações de secagem de milho. Desta forma, os produtores da região passam a dispor de um serviço de secagem e armazenagem do milho seco em boas condições, permitindo que a comercialização do produto possa ocorrer no período mais rentável .» - Agrotec [http://agrotec.pt/?p=6177]

(Notícia) - Extremadura e Portugal em projecto comum de gado 'de curral'

«A Extremadura e as regiões portuguesas do Alentejo e Centro estão a avançar num projecto em comum na produção da criação de gado ‘de curral’, avança a EFE.




O director-geral estremenho de Agricultura e Pecuária, Jesús Barrios, que participou hoje nas jornadas 'A Problemática actual do Sector Carne em Euroace', realizada em Badajoz, afirmou que a Extremadura vai unir-se com o Alentejo e o Centro, para apostarem num projecto em comum na produção da criação de gado ‘de curral’.

Segundo Jesús Barrios o principal objectivo é “valorizar os produtos de curral, que na actualidade entram num ‘pacote comum’ dentro de todas as produções”.

“Para isso, trabalha-se desde um lado e outro da fronteira numa ‘integração’ num mesmo sistema, um trabalho que é contínuo, como se demonstram em alguns sectores como o porco ibérico, onde há uma ‘simbiose total’”, disse Barrios.

Além disso, Extremadura e as regiões portuguesas do Alentejo e Centro incentivarão a cooperação para buscar a "qualidade" de seus produtos de carnes dentro da produção extensiva e conseguir uma "diferenciação" em relação à competência / concorrência, conclui.» - Notícias ao Minuto [http://www.noticiasaominuto.com/economia/108229/extremadura-e-portugal-em-projecto-comum-de-gado-de-curral]

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

(Notícia) - Frutas e hortaliças “feias” chegam a Lisboa em Novembro

«Frutas e hortaliças “feias” chegam a Lisboa em Novembro





A partir de Novembro, caso não haja nenhuma contrariedade, os consumidores de Lisboa poderão comer frutas e hortaliças consideradas “feias”. “Estamos a fazer tudo o possível para arrancar com a venda das cestas de fruta e hortaliças não normalizadas em Novembro”, explica a direcção da Cooperativa Fruta Feia em comunicado.

Para terem acesso a estas frutas e hortaliças, os interessados terão de se inscrever na Cooperativa Fruta Feia, mas as inscrições ainda não se encontram abertas. Consulte o blog Fruta Feia para mais informações ou torne-se fã da página no Facebook.

A primeira delegação da Cooperativa Fruta Feia ficará situada no bairro dos Anjos, Lisboa, mas deverá ser replicada noutras zonas da cidade. No futuro, o projecto poderá chegar a outras cidades portuguesas.

Esta delegação funcionará em horário pós-laboral, no espaço da Casa Independente (Largo do Intendente, 45). Aqui, os consumidores poderão levantar, semanalmente, a sua cesta de frutas e hortaliças, da época e região. “[Assim], contribuem para evitar o ilógico e chocante desperdício alimentar ao nível das explorações agrícolas”, avança a cooperativa.

Os produtos hortícolas serão fornecidos em cestas de diferentes tamanhos e peso, de acordo com as necessidades manifestadas pelos consumidores. Por outro lado, estes terão a possibilidade de adquirir um saco de plano de fruta feia, para facilitar o transporte dos produtos até casa.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/09/19/frutas-e-hortalicas-feias-chegam-a-lisboa-em-novembro/]

sábado, 14 de setembro de 2013

(Notícia) - Portugal exporta pela primeira vez sémen de bovino para o Brasil

«Desde os anos 1990 que as associações de criadores de bovino de raça alentejana querem concretizar exportações de material genético.





A Associação dos Criadores de Bovinos de Raça Alentejana (ACBRA) exportou, pela primeira vez, material genético de bovino autóctone português para o Brasil, concretizando um projecto que começou em 2000.

As primeiras 1500 doses já seguiram de avião para aquele país que, segundo Pedro Espadinha, da ACBRA, mobiliza no Brasil anualmente 12 milhões de doses por ano.

“O mercado da genética bovina vale muitos milhões de euros e pode ser de grande potencial para os produtores nacionais”, diz Pedro Espadinha, acrescentando que a exportação é um estímulo à produção.

As semelhanças entre as raças brasileira Caracu e a Alentejana têm aproximado criadores de animais dos dois países e há muito que havia a intenção de exportar sémen de bovino nacional. “Em Abril, após um pedido do Brasil de aquisição de sémen desta raça Alentejana deu-se início ao primeiro processo de exportação de material genético desta raça”, explica a associação portuguesa. “A internacionalização da raça bovina Alentejana é uma indiscutível oportunidade para o sector”, continua.

O processo burocrático só agora foi desbloqueado. A ACBRA espera poder vender sémen de bovinos para Angola e Moçambique. “Estamos a encetar negociações nesse sentido”, disse Pedro Espadinha.

No Brasil, o sémen servirá para inseminação de animais de raça Caracu e para cruzamento de raça Nelore.» - Público [http://www.publico.pt/economia/noticia/portugal-exporta-pela-primeira-vez-semen-de-bovino-para-o-brasil-1596297]

(Notícia) - Níveis de cálcio da maçã cairam para metade nos últimos 80 anos

«Níveis de cálcio da maçã caíram para metade nos últimos 80 anos


Uma maçã comida há 80 anos pelos nossos avós tinha o dobro dos níveis de cálcio que o mesmo fruto comido hoje. E um bife comido por alguém em 1940 continha o dobro do ferro de um outro bife comido em 2002, neste caso devido à mudança da alimentação dos animais.

As conclusões são de uma pesquisa do Nutrition Security Institute, que analisou as mudanças nutritivas em alguns alimentos nos últimos 80 anos e foram anunciadas numa reunião do Omega Institute for Holistic Studies, em Hudson Valley, Nova Iorque.

A reunião contou com a presença de agricultores, educadores, pesquisadores e activistas e centrou-se na qualidade da comida, nutrição e agricultura – o vale do Hudson tornou-se um destino gastronómico devido às suas pequenas quintas e publicidade feita por chefes famosos.

Segundo Graeme Sait, um autor e educador na área da nutrição e agricultura na Austrália, a comida que hoje comemos oferece apenas 30% do alimento, comparada com a comida que os nossos avós comiam quando eram crianças.

Este foi o ponto de partida para um debate em que o escritor gastronómico Fran McManus, presente na reunião, explicou que o gosto das pessoas foi “capturado” pelos alimentos processados, através do sal, adoçantes e sabores artificiais. “A referência de uma pessoa em relação ao sabor – ou ao que a comida deve saber – é colocada numa parte inicial da vida. Se não ensinamos as nossas crianças a reconhecerem a qualidade, nunca lá chegaremos”, explicou.

O sabor não está apenas relacionado com a estética, de acordo com os produtores de fruta, mas é um reflexo de como a química da apanha de um fruto ou vegetal se interliga com as nossas necessidades biológicas. Um exemplo: um fruto é normalmente apanhado verde, para ser mais facilmente transportável, por isso nunca chega a todo o seu potencial ao nível do sabor.

“E o sabor está relacionado com a saúde”, explica Walter Goldstein, um produtor de milho fundador do Mandaamin Institute e que se dedica a desenvolver milho e trigo mais nutritivo. “Se os produtores e consumidores perderem a capacidade de saborear os seus vegetais, fruta ou cereais, e apenas se preocuparem com a sua aparência, irá ocorrer uma erosão de sabor. Esta perda de qualidade pode afectar a nossa saúde”, concluiu o agricultor.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/09/13/niveis-de-calcio-da-maca-cairam-para-metade-nos-ultimos-80-anos/]

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

(Notícia) Micróbios podem evitar escassez de alimentos

«Micróbios podem evitar escassez de alimentos


Uma melhor investigação sobre o papel da microbiologia na agricultura, combinada com a utilização de novas tecnologias, pode ajudar a reduzir a escassez de alimentos que está já associada ao crescimento da população. É isto que defende um novo relatório da Academia Americana de Microbiologia.

“Os micróbios são parceiros essenciais em todos os aspectos da fisiologia das plantas, mas os esforços humanos para melhorar a sua produtividade têm-se focado apenas nas plantas”, explicou Ian Sanders, director da entidade que produziu o estudo.

O responsável, investigador da Universidade de Lausanne, na Suíça, acredita que a optimização das comunidades de micróbios que vivem em plantas e à volta destas pode reduzir “substancialmente” a necessidade de fertilizantes, pesticidas e herbicidas químicos.

O relatório explica ainda que os fungos associados a raízes de plantas podem aumentar a eficiência da absorção de fosfato em colheitas como as da batata e arroz; e que plantas com bactérias produtoras de açúcar são resistentes à seca e produzem mais folhagem e raízes mais profundas. Paralelamente, há vírus associados a fungos que permitem que algumas plantas cresçam em solos de altas temperaturas.

O estudo partiu de um princípio essencial: em 2050 a população mundial terá nove mil milhões de pessoas e a produtividade agrícola terá de crescer entre 70 e 100%. Poderá a microbiologia ajudar-nos a alimentar toda a gente?» -  Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/09/03/microbios-podem-evitar-escassez-de-alimentos/]

(Notícia) Culturas agrícolas atingiram o seu pico global

«Culturas agrícolas atingiram o seu pico global


A quantidade de terra usada para cultivo em todo o mundo está no seu auge e uma área com duas vezes o tamanho de França pode voltar à natureza em 2060, devido à maior produtividade dos solos e a um crescimento mais lento da população.

Um relatório divulgado esta semana diz que a humanidade alcançou o pico das culturas agrícolas. Isto entra em conflito com estudos da ONU que adiantam que serão necessárias mais terras cultiváveis nas próximas décadas, de modo a evitar o aumento da fome e dos preços, à medida que a população mundial cresce além dos sete mil milhões.

Este novo estudo calcula que a utilização de mais culturas para biocombustíveis e um maior consumo de carne em economias emergentes, como a China ou a Índia – exigindo mais terras cultiváveis para alimentar o gado –, não irão compensar a queda do pico causado por uma melhor produtividade.

Se isto se confirmar, a terra libertada a partir das colheitas será 10% da que está actualmente em uso – o equivalente a 2,5 vezes a área total de França ou mais do que todo o território arável agora cultivado na China.

“Acreditamos que a humanidade atingiu o pico das suas culturas e que as muitas terras estão prontas para voltar à natureza”, explicou Jesse Ausubel, director do Programa para o Meio Ambiente Humano, da Universidade Rockefeller, em Nova Iorque. “Felizmente, a causa não é o esgotamento da terra arável, como muitos temiam, mas sim a moderação da população e os gostos dos agricultores”, escreveu ele.

O relatório, fornecido à Reuters por Ausubel, projecta que cerca de 150 milhões de hectares possam ser restabelecidos para as suas condições naturais, como florestas, em 2060. Esta previsão é equivalente a 1,5 vezes a área do Egipto.

O estudo avança que a terra arável mundial e as áreas de cultivo permanente subiram de 1.370 mil milhões de hectares em 1961 para 1.53 mil milhões em 2009. E prevê uma queda para 1.38 mil milhões de hectares em 2060.

O estudo de Ausubel admite fazer muitas suposições – a produtividade agrícola crescente, o abrandamento do crescimento populacional, o aumento relativamente lento no uso de plantas para produzir biocombustíveis, o aumento moderado no consumo de carne – que podem distorcer o resultado obtido se estiverem erradas.

Também não foram tidas em conta as grandes mudanças climáticas que os estudos da ONU dizem que poderiam interromper a produção agrícola, como o aumento das temperaturas, as chuvas menos previsíveis, mais inundações, secas, desertificação e as ondas de calor.» -  Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2012/12/19/culturas-agricolas-atingiram-o-seu-pico-global/]

domingo, 1 de setembro de 2013

(Notícias) Região da Madeira reduz importações agrícolas em quase 25%

«Agricultores receberam na passada semana ajudas superiores a 2,3M€


      As importações agrícolas da Madeira desceram entre 2009 e 2012 cerca de 25% números do Instituto Nacional de Estatística que deixam Manuel António Correia particularmente feliz. O Secretário Regional dos Ambiente e Recursos Naturais aproveitou esta tarde a ida à Festa da Uva e do Agricultor, no Porto da Cruz, para dar conta da redução.

      Em 2009 a Região importou cerca de 40 milhões de euros em bens agrícolas, em 2012 o valor caiu para 31 milhões. “Isto significa uma redução de quase 25%, só conseguida porque há um aumento da produção regional que vem aumentando a suas quotas de mercado”, elogiou.

      A sustentabilidade, crescimento económico e criação de emprego na Madeira dependem também desta redução, acredita Manuel António Correia, que aproveitou o momento para agradecer a todos os agricultores que têm trabalhado e ajudado a atingir este fim.

       No Porto da Cruz, aproveitou ainda para anunciar que durante a última semana foram pagos mais de 2,3 milhões de euros aos agricultores relativos a ajudas agro-ambientais e ajudas compensatórias, verbas negociadas pelo Governo Regional com a União Europeia e que os agricultores que se candidataram agora recebem. A Secretaria processou 10.500 pagamentos. Alguns agricultores receberam as duas.

      Na sua intervenção, Manuel António Correia deixou ainda uma palavra de agradecimento a Manuel Spínola, presidente da Junta de Freguesia do Porto da Cruz, que sai este ano do cargo por imperativo legal.» - Diário de Notícias (DN) [http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/404091-regiao-reduz-importacoes-agricolas-em-quase-25]

Crescimento em profundidade das culturas hortícolas

Capacidade de crescimento em profundidade das principais culturas hortícolas:


      As culturas hortícolas desenvolvem-se de diferentes maneiras a nível do crescimento radicular (raiz), variando essa profundidade de cultura para cultura.
      Na tabela abaixo estão dispostas as principais culturas hortícolas e classificadas consoante com o seu sistema radicular:




quarta-feira, 28 de agosto de 2013

(Notícia) Framboesas cor-de-laranja chegam ao mercado.

«Framboesas cor-de-laranja chegam ao mercado


Demorou 10 anos e exigiu algum trabalho, mas os horticultores conseguiram finalmente fazer crescer framboesas cor-de-laranja. A nova produção, chamada Autumn Amber, tem a mesma forma e o mesmo tamanho que as framboesas vermelhas comuns, embora alguns produtores já tenham dito que é um pouco mais picante.

Os horticultores do East Malling Research Centre, em Kent, Inglaterra, cruzaram a planta de framboesa com uma variedade amarela, usando técnicas naturais de polinização cruzada, até chegarem a este resultado.

Enquanto as framboesas vermelhas dão fruto apenas uma vez a cada dois anos, a nova variedade dá frutos anualmente.

As plantas da nova variedade já estão disponíveis para compra e podem ser cultivadas directamente no solo ou em grandes vasos. Podem ser adquiridas em embalagens de dois exemplares, por €15 (R$ 44), no site da Suttons Seeds – que também expede para Portugal.

As plantas crescem até uma altura máxima de dois metros e os seus frutos podem ser colhidos a cada Outono, após a plantação na Primavera.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/08/11/framboesas-cor-de-laranja-chegam-ao-mercado/]

(Notícia) Agricultura tem de aumentar em 60% a produção até 2050 para alimentar o planeta.

«Para alimentar o planeta, agricultura tem de aumentar em 60% a produção até 2050


Um relatório coordenado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) e FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) concluiu que, para alimentarmos toda a população mundial, é necessário aumentar a produção agrícola em 60% nas próximas quatro décadas, ou seja, até 2050.

Segundo o estudo “Perspectivas agrícolas 2012-2012”, será necessário um aumento de mil milhões de toneladas de cereais e 200 milhões de toneladas de carne por ano, até 2050, tendo em conta os números de 2050.

O relatório prevê que a produção de bioetanol e de biodiesel dobrará até 2021, principalmente no Brasil, Estados Unidos e na União Europeia (UE), utilizando cada vez mais cana-de-açúcar (34%), óleo vegetal (16%) e cereais (14%) e influindo sobre o preço dos alimentos.

Faça download do relatório.

Assim, a chave para atingir estas metas está no aumento da produtividade. “O aumento na produtividade será fundamental na contenção dos preços dos alimentos num contexto de restrições de recursos e será um factor-chave na redução da insegurança global”, diz o relatório.

O documento alerta para os “elevados e voláteis” preços das matérias-primas agrícolas e dos alimentos, que seguem em alta em muitos países em desenvolvimento, apesar da queda registrada depois de atingirem seu nível máximo em 2008.

Segundo a OCDE e a FAO, a alta do petróleo levará a uma revisão dos preços das matérias-primas agrícolas ao aumentar os custos da produção. Além disso, será necessária uma maior procura de cultivos para produzir biocombustíveis.» -  Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2012/07/11/para-alimentar-o-planeta-agricultura-tem-de-aumentar-em-60-a-producao-agricola-ate-2050/]

(Notícia) EUA precisam de 100 mil novos agricultores nos próximos 5 anos.

«Os EUA precisam de 100 mil novos agricultores nos próximos 5 anos. Saiba como vai consegui-los.


Os Estados Unidos têm um problema de segurança alimentar. Nos próximos cinco anos, perto de 125 mil agricultores vão reformar-se, e o País precisa de, pelo menos, 100 mil novos profissionais para ocuparem os seus lugares.

A substituição não será fácil, mas a National Young Farmers Coalition (NYFC), uma espécie Associação de Jovens Agricultores, está a preparar o terreno para os mais novos pegarem no legado dos históricos homens da terra.

Segundo explicou ao GOOD Lindsey Lusher Shute, directora-executiva da NYFC, a entidade está a fazer lobbying no Senado para reduzir em 50% o custo do programa de desenvolvimento para agricultores, ao mesmo tempo que procura financiamento para ensinar quem é novo na profissão.

Ainda que o cumprimento destas duas missões possa atrair os mais novos para o árduo trabalho do campo, não chega. É por isso que a NYFC e a associação irmã Greenhorns estão a desenvolver debates junto das populações e outras acções para gerar o interesse dos mais novos.

A Greenhorns, cuja missão é “promover, recrutar e dar apoio aos novos agricultores da América”, acabou de lançar um filme documentário e um livro sobre a complexidade da agricultora e o empreendedorismo que lhe é associado.

A associação tem também um programa de rádio que procura dar notoriedade aos desafios que há em tornar-se um agricultor, à paixão e perseverança necessárias para ser bem sucedido na profissão.

A NYFC, por seu lado, lançou um blog onde os agricultores na sua primeira ou segunda temporada de colheitas falam dos seus problemas e sucessos. O blog procura gerar a atenção de outros potenciais agricultores, mas também dos políticos. Tudo para fazer passar a mensagem de que a agricultura pode ser um estilo de vida promissor e com significado no século XXI, e não aquele duro trabalho semanal de que todos temos ideia.

“É um daqueles empregos que nos dá oportunidades intermináveis para criar uma mudança positiva enquanto ganhamos dinheiro. Como agricultores, pedem-nos todos os dias que desenvolvamos negócios sustentáveis, com directrizes ambientais e que preservem a cultura. Apesar de termos situações de stress e exaustão como outras profissões, é uma recompensa de vida incrível”, explicou Brad Halm, de 32 anos, da Seatlle Urban Farm Company.

São histórias e visões como a de Brad que a Greenhorns e a NYFC querem partilhar. “A diferença dos últimos cinco ou dez anos é que as pessoas que querem ser agricultores já não cresceram numa quinta. Não herdaram terra ou equipamento e não têm relações com a comunidade agrícola”, explica Shute.» -  Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2012/07/19/os-eua-precisam-de-100-mil-novos-agricultores-nos-proximos-5-anos-saiba-como-vai-consegui-los/]

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Consociação de culturas agrícolas

       A consociação de culturas é uma técnica agrícola de conservação que visa um melhor aproveitamento a longo prazo do solo, não levando à sua fadiga ou esgotamento. Esta técnica consiste na plantação de duas espécies de plantas em simultâneo na mesma área de terreno, proporcionando assim vantagens entre ambas.




Vantagens das Consociações:

  • Economia de espaço;
  • Tira-se melhor partido dos trabalhos de preparação do solo;
  • Melhor aproveitamento dos fertilizantes;
  • Aumento do rendimento bruto por unidade de superfície;

Inconvenientes das Consociações:

  • Aumenta o trabalho em termos de mão-de-obra;
  • Maior consumo de fertilizantes e de água;
  • Maior dificuldade de combater doenças e pragas;
  • Difícil de mecanizar;

Consociações possíveis:


  
Práticas comuns em Portugal:




A consociação de culturas é assim uma técnica importantíssima a ter em conta para se ter uma agricultura sustentável. 

(Notícia) Cooperativa de frutas de Aljubarrota rende-se às energias renováveis - Green Savers

«A Cooperfrutas, cooperativa de produtores de fruta e produtos hortícolas de Aljubarrota, acabou de implementar um sistema solar fotovoltaico de 290 kWp, que já está a produzir em pleno, a uma média de 380 MWh por ano, o equivalente à energia suficiente para alimentar 110 casas.


A Cooperfrutas, que se dedica à conservação, selecção, embalamento e comercialização de produtos como a pêra rocha e a maçã de Alcobaça, aposta nas energias renováveis com o objectivo de rentabilizar os seus activos e contribuir para a sustentabilidade do seu negócio.

“Esta é uma franca aposta na sustentabilidade”, explica João Pereira da Silva, responsável da área de gestão e projectos daquela cooperativa. “Vivemos da terra e sabemos o quanto é importante cuidá-la. Mas não seria viável fazer um investimento desta natureza se o retorno não fosse atractivo.”

O novo sistema da Cooperfrutas evita emissões anuais de 85 toneladas de CO2, o equivalente à plantação de uma floresta com a dimensão aproximada de 19 estádios de futebol. Foi implementado pela Ikaros-Hemera, que explica que são cada vez as cooperativas e indústrias que instalam sistemas solares fotovoltaicos, rentabilizando assim os seus terrenos – sobretudo na zona Oeste do país.

“No caso da Cooperfrutas, o sistema solar foi instalado numa área superior a 2000 m2 e terá um retorno anual de 17,5% e uma recuperação do capital investido em menos de 5 anos”, revela Duarte Caro de Sousa, director-geral da Ikaros-Hemera.

“Com este investimento, a pêra rocha da Cooperfrutas é ainda mais verde e a maçã de Alcobaça ganha outra cor.”, graceja João Pereira da Silva.» - Green Savers [http://greensavers.sapo.pt/2013/08/20/cooperativa-de-frutas-de-aljubarrota-rende-se-as-energias-renovaveis/]

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

(Notícia) A importância das abelhas na agricultura - Agrosoft

 «Actualmente são conhecidas mais de 20 mil espécies de abelhas. Elas buscam alimentos em flores, e em uma única viagem visitam dezenas de flores de uma mesma espécie viabilizando sua fertilização. Este comportamento - a polinização, é de alta importância agrícola, pois as abelhas são responsáveis por 33% da produção agrícola mundial. 


 A dependência de polinização por abelhas é variável: a maçã é altamente dependente e a canola (azeite de colza com níveis menores de ácido erúcico e de glucosinolatos) pode elevar sua produtividade em até 70%. Entretanto, o declínio das populações de abelhas tem alarmado especialistas em várias regiões do mundo. As causas mais evidentes deste fenómeno são a desflorestação e o uso de pesticidas. É fundamental o estabelecimento de práticas agrícolas amigáveis às abelhas.» - Agrosoft [http://www.agrosoft.org.br/agropag/226188.htm]

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

(Notícia) Maioria dos novos empregos é na Agricultura - RTP

 « Dois em cada três empregos criados durante o segundo trimestre de 2013 são provenientes do setor agrícola, informa o Instituto Nacional de Estatística (INE). A sazonalidade e a crise explicam esta evolução.

Dos cerca de 72 mil novos postos de trabalho, um máximo de 15 anos, sublinha o INE, 46 mil estão ligados à atividade agrícola e distribuem-se com maior frequência no norte e centro do país.

O INE refere que estes números não são explicados apenas pelo tradicional fator da sazonalidade, mas também porque se observou uma menor necessidade de recurso a mão de obra importada, já que a crise levou a que trabalhadores portugueses se voltassem a interessar por este tipo de ocupação.» - RTP [http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=672296&tm=8&layout=123&visual=61]

terça-feira, 6 de agosto de 2013

(Notícia) ProDer cria 11.000 postos de trabalho - Jornal de Negócios

 «Secretário de Estado da Agricultura destaca sector na criação de emprego especializado em Portugal 


O Programa de Desenvolvimento Rural (ProDer), que gere os recursos financeiros comunitários de apoio à agricultura desde 2007, já possibilitou a instalação de 6.000 jovens agricultores e a criação de 11.000 empregos no sector.

A garantia foi dada este terça-feira pelo secretário de Estado da Agricultura, Diogo Albuquerque, durante o “briefing”diário do Governo, que elogiou o sector como criador de postos de trabalho, apesar do seu carácter “especializado”.

“Existe procura de emprego na agricultura”, afirmou Diogo Albuquerque, sublinhando que a actividade agrícola tem não só rejuvenescido nos últimos quatro anos, como tem recebido profissionais que antes se dedicavam a outras áreas.

Hoje, o jovem agricultor tem um perfil de “20 a 30 anos”, em 33% dos casos tem formação acima do ensino secundário e mesmo formação superior. Do número total de jovens agricultores, 40% são mulheres – na Serra da Estrela esta percentagem é mesmo superior, admitiu o governante.» - Jornal de Negócios [http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/proder_cria_11000_postos_de_trabalho.html]

(Notícia) Governo quer antecipar ajudas directas aos agricultores - Público

 «Pagamento é feito por Bruxelas e não pesa no orçamento nacional.


O Governo pediu a Bruxelas para serem antecipados os pagamentos directos aos agricultores para o próximo mês de Outubro, prevendo-se um adiantamento que pode chegar aos 320 milhões de euros. Segundo o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, tudo se encaminha para que a Comissão Europeia dê luz verde à intenção, que foi também expressa por outros sete países, o que deverá a acontecer a 11 de Setembro.

As ajudas directas são pagas aos agricultores por Bruxelas, não passando pelos orçamentos nacionais. A antecipação só é possível, explicou o governante, quando o sistema de controlos das ajudas está a funcionar bem e a bom ritmo o que, diz, é o caso.

Com esta medida, “consegue-se dar maior liquidez aos agricultores e assim potenciar o investimento”, explicou Albuquerque no briefing que decorreu nesta terça-feira, adiantando que a execução dos programas de ajudas na agricultura está já nos 68%, mais 2% que a média europeia.

O governante salientou o peso positivo que a agricultura tem dado para a economia nacional, relembrando que houve um aumento de 8% das exportações no ano passado e que a produção já ascende a seis mil milhões de euros, valor que não inclui a agro-indústria. Referiu também que há cada vez mais jovens no sector, tendo o Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) apoiado a instalação de seis mil jovens agricultores, o que gerou 11 mil postos de trabalho.

“Há mais jovens, com mais formação, a fixar-se no interior, sendo que 40% são mulheres, o que leva para o sector inovação e ideias novas”, sublinhou. Com esta antecipação, reforçou, gera-se mais emprego, mais exportação e menos défice.» - Público [http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-quer-antecipar-ajudas-directas-aos-agricultores-1602355]

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Rotação de culturas

            A rotação de culturas é uma técnica agrícola importante para a preservação ambiental, contribuindo na recuperação, manutenção e melhoria dos recursos naturais.

            Esta prática tem como objectivo diminuir a exaustão do solo através da alternância anual de culturas numa mesma área agrícola, tendo-se em atenção as diferentes características de cada espécie, que vão desde o nível morfológico (sistema radical), ao ciclo vegetativo (épocas distintas de sementeira e colheita), e ao nível da sua resistência a pragas e doenças, contribuindo assim para um melhoramento das características físicas, químicas e biológicas do solo.

            A rotação de culturas pode melhorar a estrutura do solo, quer pela introdução de matéria orgânica, quer também pela porosidade criada pelas raízes das culturas. O aumento dessa porosidade irá conduzir a uma maior e melhor infiltração de água no solo, levando assim a uma redução do escoamento superficial e consequente menor erosão hídrica.
      Essa porosidade é de extrema importância quando temos a sementeira directa pois este é um sistema em que não é realizada mobilização prévia do solo (apenas há uma mobilização mínima na linha de sementeira, efectuada pelo semeador aquando da introdução e enterramento da semente). 

       A utilização de plantas leguminosas na rotação favorece o incremento de azoto no solo, azoto esse que será favorável ao crescimento das gramíneas, tendo-se assim uma redução dos custos de produção. A rotação de culturas viabiliza assim produtividades mais elevadas.


Vantagens das Rotações:


  • Facilita a luta contra as pragas e doenças;
  • Trabalha-se o terreno em épocas diferentes e profundidades várias;
  • Elementos nutritivos mais bem aproveitados;
  • Toxinas exsudadas pelos diferentes vegetais vão sendo neutralizadas;
  • Evita a fadiga do terreno;
  

      O cultivo sucessivo de uma só cultura ao longo dos anos no mesmo terreno, leva a uma degradação física, química e biológica do solo e à queda da produtividade das culturas. Assim como também proporciona condições mais favoráveis para o desenvolvimento de doenças e pragas


Princípios a respeitar numa rotação:

  • Alternar as culturas de raízes profundas (como a couve ou o pimento), com as de raízes superficiais (como a beterraba ou a cebola);
  • As culturas que exigem estrumes muito bem curtidos (como as cenouras, cebolas, beterrabas ou tomates), devem ser precedidas de outras que exigem fortes estrumações (como couves, alfaces ou espinafres);
  • As culturas melhoradoras (como a ervilha, fava ou feijão), devem alternar com as esgotantes (como o tomate ou o pimento);
  • Não se devem cultivar consecutivamente plantas da mesma família;


Exemplo de esquemas de rotações:


     Exemplo A:
    • 1º raízes;
    • 2º leguminosas;
    • 3º bolbos;
    • 4º hortaliças de folhas;

Esquema de rotação do Exemplo A.
         
   















     Exemplo B:

    • 1º hortaliças de folhas;
    • 2º raízes ou tubérculos;
    • 3º frutos;
    • 4º leguminosas ou  - batata;
                                     - adubos verdes;
                                     - flores;





Classificação dos produtos hortifrutícolas quanto à sua Gama.

Os produtos hortícolas e frutícolas podem ser oferecidos ao consumidor sob variadíssimas formas que vão desde produtos de 1ª gama até aos produtos de 6ª gama.


  • Produto de 1ª Gama - Produto fresco inteiro, sem qualquer tipo de transformação. Os produtos podem ou não ser embalados, no entanto, caso sejam, a embalagem tem apenas função de protecção e nunca a função de conservação.

  • Produto de 2ª Gama - Produto fresco em conserva, após esterilização, confecção, cristalização e desidratação.

  • Produto de 3ª Gama - Produto conservado por ultra-congelação;

  • Produto de 4ª Gama - Produto que é fresco, cru, preparado e embalado, pronto a consumir e refrigerado;

  • Produto de 5ª Gama - Produto preparado e embalado a vácuo, pronto a cozinhar;

  • Produto de 6ª Gama - Produto ionizado;

domingo, 4 de agosto de 2013

Famílias das plantas hortícolas

Em horticultura existem diferentes famílias hortícolas, cada uma delas com características particulares. Abaixo iremos referir cada uma dessas famílias e respectivas espécies de plantas que as compõem.

Famílias Hortícolas:




1.    Compostas (tecnicamente também conhecidas por Asteraceae ou Compositae):

·      Alface;
·      Chicória;


2.    Crucíferas (também conhecidas por Brassicáceas (Brassicaceae)):

·      Couves (Galega, Tronchuda, Lombarda, Couve repolho, Couve-de- bruxelas, Couve-flor, Couve-bróculo, Couve-rábano);
·      Nabo, nabiças e grelos;
·      Rabanetes;
·      Agrião;
·      Mastruço;


3.    Liliáceas (Liliaceae):

·      Alho;
·      Alho francês ou alho-porro;
·      Cebola;
·      Cebolinha;
·      Charlota:
·      Espargo;


4.    Solanáceas (Solanaceae):

·      Batata;
·      Tomate;
·      Pimento;
·      Beringela;


5.    Cucurbitáceas (Cucurbitaceae):

·      Abóbora;
·      Melão:
·      Melancia;
·      Pepino;
·      Courgette (aboborinha);
·      Chu-chu;


6.    Umbelíferas (Umbelliferae, também designadas por Apiaceae):

·      Cenoura;
·       Salsa;
·      Coentros;
·      Aipo;


7.    Leguminosas (Leguminosae, também designadas por (Fabaceae)):

·      Ervilha;
·      Fava;
·      Feijão;


8.    Quenopodiáceas (Chenopodiaceae):

·      Beterraba;
·      Espinafre;
·      Acelga;


9.    Rosáceas (Rosaceae):

·      Morango;